AutoIndústria
A Nissan decidiu unir três de suas operações – a Mexicana (NMEX), a Importers Business Unit (NIBU) e a América do Sul (NSAM) – em uma estrutura única denominada Nissan América Latina (Latam).
O anúncio foi feito por Makoto Uchida, CEO da Nissan Motor, durante visita ao complexo industrial da montadora no Brasil, em Resende, RJ. A mudança, segundo o executivo, reforça a importância da América Latina no contexto global da companhia.
A nova operação Latam, criada oficialmente em 1º de novembro, é presidida por Guy Rodrigues, que acumula a função com a de presidente da Nissan América do Sul:
“A América Latina é uma região chave para a Nissan não apenas do ponto de vista dos negócios e da sua produção, mas também pelo potencial de crescimento e desenvolvimento, liderado pelo talento e qualidade entregue pelos seus colaboradores”, comentou Rodríguez, que também é vice-presidente Corporativo da Nissan Motor Co.
Na sua avaliação, a operação Latam vai fortalecer a presença da marca na região, oferecendo grandes oportunidades aos seus talentos. “Com isso, vamos potencializar o negócio e nossa cultura corporativa nesta nova etapa que estamos iniciando, ao mesmo tempo em que mantemos nossa estratégia de exceder as expectativas dos nossos clientes”, concluiu.
Jérémie Papin, presidente da Nissan Américas, também comentou sobre a nova estrutura: “O crescimento sustentável na América é um fator chave para um futuro mais sólido para a empresa. Alinhar o México, América do Sul e NIBU em uma única unidade de negócios nos posicionará para aproveitar melhor nossas operações de fabricação, acelerando nosso desempenho”.
A Nissan Latam é formada por 39 países: México (Nissan Mexicana), Bolívia, Colômbia, Equador, Paraguai, Uruguai, os países da América Central e Caribe (NIBU), e Argentina, Brasil, Chile e Peru (NSAM).
Dentre os veículos produzidos na região destacam-se o SUV Kicks no Brasil, a picape Frontier na Argentina e novo Versa no México. A montadora japonesa anunciou neste mês um aumento dos seus investimentos no Brasil, agora da ordem de R$ 2,8 bilhões até 2025, que envolverá a renovação do Kicks e um novo SUV a ser fabricado em Resende. (AutoIndústria)