Jornal do Carro
As vendas de veículos novos continuam com viés de queda no Brasil em 2023. Em setembro, foram emplacados 187.433 automóveis de passeio e comerciais leves no País. Ou seja, um recuo de 4,8% em relação aos resultados de agosto.
Cabe lembrar que no mês passado o número de dias úteis foi menor que no anterior. No entanto, a retração só não foi maior do que justamente a de agosto – primeiro mês após o fim do pacote de incentivo à venda do chamado “carro popular” – de 8,73%. Os dados são da Fenabrave, federação que reúne as associações de concessionárias do Brasil.
Seja como for, no ranking de vendas de automóveis e comerciais leves, a Fiat Strada permaneceu na liderança. Depois vem o Volkswagen Polo, que em agosto havia perdido a segunda posição para o Chevrolet Onix, que ficou em terceiro no fechamento de setembro.
Em seguida, estão o HB20 e o Chevrolet Onix Plus, fechando a lista dos cinco mais emplacados. Aliás, o Chevrolet mantém, com folga, o posto de sedã mais vendido do País. O segundo é o Fiat Cronos, que aparece apenas na 13ª posição do ranking geral do mês passado.
Aliás, quem se recuperou de forma impressionante na categoria foi o HB20S. O sedã da Hyundai avançou dez posições e ficou no 20° lugar da lista geral, com 3.855 vendas.
Outro destaque do mês passado foi o Renault Kwid, que registrou boa recuperação em relação a agosto. Segundo a Fenabrave, o hatch avançou oito posições e fechou o mês em no 10° lugar do ranking total.
Eletrificados
Entre os SUVs, o Chevrolet Tracker manteve o bom desempenho e liderou as vendas do segmento em setembro. Na lista geral, o compacto conquistou a sexta posição e ficou à frente de rivais como os Volkswagen TCross e Nivus, por exemplo.
Um dos destaques do ranking de setembro foi o avanço das vendas de eletrificados no Brasil. Um bom exemplo é o SUV híbrido Haval H6, da GWM, que ficou em 41° na lista geral, com 1.307 emplacamentos. Dos 100% elétricos, o BYD Dolphin conquistou a 46ª posição. Dessa forma, a dupla fabricada na China ficou à frente de carros consagrados. É o caso da picape argentina VW Amarok e do hatch paulista Honda City, por exemplo. (Jornal do Carro/Jady Peroni)