Modelos Jeep perdem fôlego e Volkswagen abre vantagem nos SUVs

AutoIndústria

 

É ainda na base do conta-gotas, ou melhor, do conta-unidades, mas a Volkswagen vai abrindo vantagem na corrida pelo título de marca de utilitários esportivos mais vendida no Brasil.

 

Nos primeiros nove meses de 2023, a fabricante do T-Cross — líder no ano —, Nivus e Taos já negociou 99 mil SUVs, frota equivalente a 17,9% do segmento.

 

A diferença para a Jeep, que respondeu por fatia de 17,5%, com 96,8 mil emplacamentos no mesmo período, supera 2,2 mil unidades.

 

É ainda pouco, mas já bem acima das somente 500 unidades da vantagem estabelecida no acumulado até julho, quando a Volkswagen destituiu pela primeira vez a Jeep de sua histórica liderança.

 

Em setembro, Volkswagen e Jeep venderam, respectivamente, 11,5 mil e 9,7 mil SUVs. Mas coube ao Chevrolet Tracker o melhor resultado e a liderança no mês, com mais de 6,5 mil emplacamentos, seguido do T-Cross, com quase 5,4 mil.

 

O Nivus foi o terceiro mais vendido ao esbarrar em 4,8 mil licenciamentos. O resultado também permitiu ao modelo da VW ultrapassar o Jeep Renegade no acumulado dos primeiros noves meses.

 

Com 37,1 mil ante 36,7 mil unidades do concorrente, ele aparece na quinta colocação no ranking do segmento, em forte ascensão — encerrou o primeiro semestre na modesta nona colocação.

 

A troca de marcas na ponta da categoria passa por desempenhos totalmente opostos. Computados os licenciamentos dos primeiros nove meses de 2023, a Volkswagen ostenta avanço de 20%, o dobro do crescimento do mercado de SUVs. A Jeep, em compensação, amarga recuo de 2%.

 

Enquanto os três produtos Volkswagen venderam mais, dos três representantes da Jeep — além de produtos importados, com vendas marginais — apenas o Commander repetiu o volume negociado em 2023, enquanto Compass e Renegade venderam menos.

 

Com 552 mil veículos, os SUVs representaram 45,6% dos automóveis de passeio vendidos no mercado interno de janeiro a setembro. Na comparação com igual período do ano passado, as vendas cresceram quase 10%. (AutoIndústria/George Guimarães)