Nova Montana tem seu pior resultado em agosto

AutoIndústria

 

A Nova Montana colheu em agosto seu pior resultado comercial desde que chegou ao mercado em março. O modelo da Chevrolet teve exatas 2.884 unidades licenciadas e encerrou o mês passado na terceira colocação no ranking de picapes grandes, definido pela Fenabrave.

 

A picape fabricada pela General Motors em São Caetano do Sul, SP, mais uma vez foi superada com facilidade pela Toyota Hilux, que ultrapassou os 4,4 mil licenciamentos, e pela Fiat Toro (4,6 mil), líder do segmento e principal concorrente da Nova Montana, seja pelo porte, perfil de utilização e faixa de preço.

 

Desde que chegou às revendas cercada de muita expectativa quanto à possibilidade de fazer frente à Fiat Toro, a Nova Montana passou longe disso. O melhor resultado foi alcançado no primeiro mês, quando quase 4 mil unidades foram negociadas — boa parte, naturalmente, para a própria rede de concessionárias, para utilização em test-drives.

 

A partir de então, porém, o patamar médio ficou na casa de 3,2 mil emplacamentos mensais, ante 4,6 mil licenciamentos da Toro, 50% a mais.

 

Mesmo considerando o declínio de quase 6% do segmento de picapes grandes na comparação entre o trimestre de junho a agosto com o imediatamente anterior, de março e maio, fica evidente que a Montana vai precisar muito mais do que a versão esportiva RS, lançada em  julho, para atrair mais ocnsumidores e ameaçar a Toro ou até mesmo a Hilux.

 

Nos primeiros três meses de vendas, a Nova Montana acumulou 10,7 mil licenciamentos. Já no último trimestre menos de 8,8 mil, queda de 18% ou  rês vezes a média do mercado. Nessa mesma comparação, a Toro vendeu 8,5% a menos.

 

Passados os oito primeiros meses de 2023 — mas apenas seis de vendas efetivas — a Montana somou 19,9 mil unidades, 14% de participação no segmento. Desde o 2021 a General Motors deixara de fabricar a geração anterior, de menor porte e que tinha concorrente Fiat Strada e Volkswagen Saveiro.

 

Na prática, portanto, as vendas da Nova Montana são totalmente adicionais e mantiveram a Chevrolet na briga com a Volkswagen pela vice-liderança do mercado brasileiro até agora. (AutoIndústria/George Guimarães)