Puxado por eletrificados, mercado europeu cresceu 17,6% até julho

AutoIndústria

 

Aos poucos, as vendas de veículos na Europa vão se recuperando das dificuldades geradas pela pandemia e da crise no abastecimento dos componentes eletrônicos que tanto prejudicaram a produção a partir de 2020 até o começo deste ano.

 

Prova disso foi o desempenho de julho, quando os licenciamentos na União Europeia superaram 851 mil veículos, expansão de 15% ante o número de igual período do ano passado. Foi o décimo segundo mês consecutivo de crescimento do mercado regional, com quase todos os países reportando sólidos crescimentos, segundo a ACEA, a Associação dos Fabricantes´Europeus de Veículos.

 

Transcorridos os sete primeiros meses de 2023, as vendas europeias totalizaram 6,3 milhões de unidades, 17,6% acima dos licenciamentos de igual período de 2022, mas ainda 22% abaixo do resultado de 2019 para os mesmo meses.

 

Os principais países consumidores, de qualquer maneira, têm registrado avanços sólidos. Os quatro maiores, sempre da ordem de dois dígitos: Espanha (+21,9%), Itália (+20,9%), França (+15,8%) e Alemanha (+13,6%).

 

É notável o avanço das negociações com modelos elétricos e híbridos, que  vêm puxando as negociações e já respondem por cerca de um quarto das vendas. Em julho, apenas os elétricos a bateria esbarraram em 116 mil unidades negociadas, avanço de 60%, e representaram 13,6% das vendas.

 

No acumulado dos primeiros sete meses do ano, as vendas de carros elétricos a bateria aumentaram 54,7%, para 819,7 mil registros. Considerando também modelos híbridos, o mercado de eletrificados somou 1,6 milhão de unidades no acumulado, 28,5% a mais na comparação anual.

 

Mais de 2,3 milhões de automóveis a gasolina foram vendidos nos primeiros sete meses, aumento de 14,3% em relação a 2022. Por outro lado, veículos a diesel seguem ladeira abaixo, representaram somente 14,1% dos licenciamentos do mês passado. (AutoIndústria)