AutoIndústria
Após solenidade na fábrica da Caoa Chery em Anápolis, GO, o vice-presidente da República e ministro da Indústria, Desenvolvimento, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, garantiu na manhã desta terça-feira, 29, que a segunda fase do Rota 2030 será divulgada nos próximos dias.
Ele adiantou que haverá redução de Imposto de Renda e também da CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) para as pessoas jurídicas que investirem em pesquisa e desenvolvimento com foco em inovação e descarbonização da mobilidade.
Além disso, o BNDES vai ter uma linha de crédito em valor total de R$ 106 bilhões, com taxa de 3% ao ano, para que o setor automotivo faça investimentos com esse mesmo foco.
Um dado interessante citado por Alckmin é a duração da segunda fase do Rota 2030, que será de 2023 a 2028. Esse prazo iria até 2027, mas foi estendido por causa do atraso da divulgação da nova etapa, conforme já havia adiantado o diretor do Departamento de Biocombustíveis do Ministério das Minas e Energia, Marlon Arraes, durante o Simea, realizado em São Paulo nos últimos dias 16 e 17.
O atraso ocorreu por conta do pacote do carro mais barato lançado no começo de junho, que conseguiu momentaneamente movimentar o mercado automotivo brasileiro. Na avaliação do titular do MDIC, esse programa foi um sucesso no caso dos veículos leves, pois garantiu volumes recordes de venda no ano.
Lembrou que para os pesados o pacote de incentivos continua em andamento, sendo R$ 700 milhões para caminhões e R$ 300 milhões para ônibus. O foco, no caso, é retirar veículos velhos de circulação a fim, justamente, de reduzir a emissão de poluentes. (AutoIndústria/Alzira Rodrigues)