Randoncorp apura estabilidade na receita do 2º trimestre

AutoIndústria

 

A receita líquida consolidada da Randoncorp do segundo trimestre de 2023 alcançou R$ 2,8 bilhões, valor do mesmo patamar registrado no mesmo período do ano passado, em leve alta de 0,2%. Ao fim do primeiro semestre, no entanto, os R$ 5,4 bilhões apurados representaram um avanço de 3,6% em relação há um ano.

 

Em ambiente retraído, no qual a produção de caminhões aponta queda em torno de 40% e com restrição ao crédito, a empresa considera o desempenho positivo resultado de uma estratégia de negócios bem-sucedida, baseada na internacionalização, diversificação de portfólio e ampla atuação geográfica.

 

Contudo, a empresa também constata que apesar das vendas OEM de autopeças estarem patamares inferiores à média dos últimos dois anos, justamente pela queda na produção de caminhões, o mercado de reposição se mantém aquecido. A companhia ainda aponta boa demanda por semirreboques, em especial pelo setor agrícola e de distribuição de combustíveis.

 

No segundo trimestres, o EBITIDA atingiu R$ 444,4 milhões, crescimento de 22,8% sobre anotado um ano antes. A margem também avançou 2,9 pontos porcentuais no período, para 16%. Já primeiro semestre, o EBITIDA atingiu R$ 886,8 milhões, valor 16,1% maior em relação aos seis primeiros meses de 2022, com margem de 16,5%, 1,8 ponto porcentual a mais.

 

As receitas do mercado externo somaram US$ 130,2 milhões no segundo trimestre, crescimento de 15,8%, representando 23,2% da receita líquida consolidada. No acumulado de 2023, este indicador atingiu US$ 241,2 milhões, 13,6% superior aos seis primeiros meses de 2022.

 

“A consistência dos resultados ao longo do primeiro semestre do ano evidenciou, mais uma vez, a assertividade da nossa estratégia. Em particular, quando analisamos o cenário do segundo trimestre, as reduções de demanda em algumas linhas de produto foram mitigadas pela boa performance de outras, e o aumento da exposição internacional das empresas do grupo tem sido fundamental para compensar os desafios do mercado doméstico”, resumiu em nota Paulo Prignolato, CFO da Randoncorp. (AutoIndústria)