AutoIndústria
As vendas de motos recuaram em julho no comparativo com junho. Foram 120 mil emplacamentos, ante os 140,3 mil do mês anterior, queda de 12,3%. A Fenabrave atribui o resultado negativo às dificuldades para a obtenção de crédito principalmente no segmento até 250 cc.
“O grande desafio é a seletividade dos bancos na hora de aprovar o financiamento. Caso tivéssemos um cenário de maior oferta de crédito para as compras a prazo, teríamos dados positivos em julho e perspectivas ainda melhores para o ano. De qualquer forma, o consórcio tem sido um forte aliado do segmento” , avalia o presidente da entidade, José Maurício Andreta Jr.
Ao divulgar os dados de mercado nesta última quarta-feira, 2, o executivo lembrou que, apesar da queda do mês passado, o setor de duas rodas vem se mantendo aquecido ao longo do ano pelo fato de o veículo ter se consolidado como uma grande ferramenta de mobilidade e instrumento de trabalho.
O resultado é positivo tanto no comparativo de julho com o mesmo mês de 2022, com alta de 14,4%, como também no balanço do acumulado do ano. São 902,8 mil unidades comercializadas de janeiro a julho, 21,3% a mais do que as 744,3 mil do mesmo período do ano passado. (AutoIndústria/Alzira Rodrigues)