Com 3 mil unidades, Dolphin já se candidata a elétrico mais vendido

AutoIndústria

 

Pode parecer ainda cedo demais para cravar uma aposta, mas os primeiros números declarados pela BYD colocam o recém-apresentado Dolphin EV como sério candidato a carro elétrico mais vendido do Brasil em 2023.

 

A montadora chinesa afirmou nesta quinta-feira,27, que já comercializou 3 mil unidades do compacto. Isso em apenas um mês e com início das entregas previsto apenas para o fim de agosto.

 

O Dolphin, assim, praticamente igualou todas as vendas de elétricos no mercado interno do primeiro semestre. Segundo a Anfavea, de janeiro a junho foram licenciados pouco menos de 3,8 mil veículos totalmente elétricos, ou seja, movidos a bateria.

 

Confirmados números da BYD, de fato o Dolphin será, sim, o carro movido a bateria mais negociado do Paí, pelo menos até setembro.

 

Mas para encerrar o ano nessa posição dependerá também da aceitação e da estratégia de vendas dos concorrentes diretos, em especial do Ora 03.

 

O modelo da GWM começa a ser vendido oficialmente no fim de agosto por preço que ficará entre R$ 150 mil e R$ 200 mil, segundo a própria montadora chinesa, que começará a produzir veículos no Brasil no primeiro semestre de 2024.

 

Pelo porte, perfil objetivos comerciais e, sobretudo, formação de imagem de marca, dificilmente o Ora não terá preço assemelhado ao do próprio Dolphin ou mesmo do Renault Kwid E-Tech e Jac E-JS1, que custam entre R$ 140 mil e R$ 150 mil e são as alternativas mais baratas de carros elétricos a bateria.

 

Importante para as vendas do Dolphin já em 2023 será a consolidação da rede de concessionárias. A BYD assegura que tem 66 unidades pontos nomeados e espera alcançar cem casas até o encerramento deste ano.

 

Por enquanto, entretanto, somente 24 concessionárias estão em operação em grandes e médias cidades. Cinco delas no Estado de São Paulo e as demais espalhadas pelo Espírito Santo, Paraná, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Distrito Federal, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Fortaleza, Goiás, Pernambuco, Amazonas, Mato Grosso, Bahia e Maranhão. (AutoIndústria/George Guimarães)