Com aumento de 52% nas vendas, VW comemora 25 milhões de veículos produzidos

AutoIndústria

 

Com a fabricação de um Novo Virtus na pioneira planta da Anchieta, em São Bernardo do Campo, SP, a Volkswagen acaba de atingir 25 milhões de veículos produzidos no Brasil. O número histórico coincide com os 70 anos da montadora aqui e a consolida como a maior fabricante de automóveis do País.

 

As comemorações acontecem também em momento positivo de mercado da Volkswagen, depois de um 2022 repleto de dificuldades produtivas. A falta de insumos e componentes afetou a oferta de veículos e, consequentemente, as vendas, sobretudo no primeiro semestre.

 

Mas de janeiro a maio deste ano, a marca já acumulou 108,6 mil licenciamentos de automóveis e comerciais leves, crescimento de 52% ante o avanço de 10% da média do mercado.

 

Com isso, na mesma comparação, a participação cresceu quatro pontos porcentuais, de 10,4% para 14,4%. Se ocupava apenas a 5ª colocação no ranking de marcas há um ano, já retomou sua tradicional presença no pódio e agora aparece na 3ª posição, a menos de dois pontos porcentuais da GM.

 

Boa parte dessa recuperação se deve à ascensão do Polo, que, com a chegada em janeiro da versão Track, mais barata, alcançou a liderança do segmento de hatches pequenos pela primeira vez em maio, com mais de 7,6 mil unidades licenciadas.

 

Pioneirismo mundial

 

Dos 25 milhões de veículos que fabricou no Brasil, cerca de 4,17 milhões seguiram para outros países, ainda o maior volume já registrado por uma fabricante de veículos instalada aqui.

 

Inaugurada em 1959, a unidade da Anchieta foi a primeira fábrica da Volkswagen fora da Alemanha e deu início à expansão global da montadora.

 

Depois dela, a empresa ergueu aqui a planta de veículos de Taubaté (1976) e de motores de São Carlos, ambas no Estado de São Paulo. Já em 1999, expandiu sua presença para o Paraná, com o fábrica de São José dos Pinhais.

 

A montadora encaminha atualmente na América Latina plano de investimento de R$ 7 bilhões iniciado no ano passado e que será concluído em 2026. Os recursos, além do lançamento de 15 veículos em quatro anos, se destinam a projetos de digitalização e descarbonização da produção. (AutoIndústria)