Jornal do Carro
Segundo relatório da Agência Internacional de Energia, em breve os carros elétricos terão preço bem próximo ou equivalente ao de veículos com motores a combustão. Ainda segundo o relatório, a equivalência nos valores acontecerá de início na Europa e na América do Norte, e, em seguida, virá com o importante crescimento nas vendas de EVs.
Previsões indicam que o percentual de vendas de veículos elétricos subirá em 35%, ainda este ano, alcançando a marca de 14 milhões de unidades. Além disso, isso representa 18% do mercado de veículos de passeio, por exemplo. O valor estará acima dos 4% registrados para o segmento três anos atrás.
Quando o assunto são SUVs, o chefe de política de tecnologia energética do IEA, Timar Guel, afirma que o mais provável de acontecer é que a paridade dos preços aconteça mais tarde. O esperado é que os preços se alterem já na década de 2030, por exemplo. A projeção também tem validade para o mercado de picapes.
“Nossa expectativa atual é que possamos ver paridade de preços em carros elétricos de pequeno e médio porte nos mercados da América do Norte e da Europa em algum momento em meados da década de 2020”, afirmou o executivo.
A China, maior mercado de elétricos do mundo, está em destaque nas projeções feitas pelo IEA. Segundo o órgão, as vendas do país responderão por metade de eletrificados de todo o planeta, incluindo híbridos plug-in e os 100% elétricos. Por isso, também sentirá a paridade dos valores entre os veículos elétricos e tradicionais chegar mais depressa, em virtude do grande número de vendas.
O órgão também coloca em destaque os Estados Unidos, que após a aprovação da Lei de Redução da Inflação, imposta pelo governo Biden, passou a conceder subsídios consideráveis aos interessados em comprar um elétrico. Contudo, em matéria de Brasil, a disparidade de preços ainda é grande.
Entretanto, os valores devem seguir a tendência de queda nos próximos anos. No segmento de veículos premium, por exemplo, a diferença entre os valores já é considerada menor, onde alguns modelos elétricos podem ser opções viáveis e atrativas em valor de compra, dependendo das demais opções disponíveis. (
Jornal do Carro/Rodrigo Tavares)