Motor 1
Lançada no mercado argentino em janeiro deste ano, a nova Ford Ranger Raptor tem grandes chances de desembarcar no Brasil. Isso porque a marca do oval azul registrou no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) a grade frontal da nova Ranger Raptor, versão esportiva que tem potência de quase 400 cv.
A peça com desenho registrado é a grade da Ford Ranger Raptor, que mantém o formato, mas traz um preenchimento diferente. O destaque é o nome FORD em letras garrafais posicionados na parte central da peça, que nas extremidades acaba “recortando” os faróis da picape esportiva. O preenchimento da grade frontal traz acabamento diferenciando também, do tipo colmeia.
Apesar de ser muito plausível que a versão mais potente da picape média da Ford seja oferecida no mercado nacional, também é possível que o desenho registrado da grade Raptor seja referente a algum acessório que a Ford poderá vender no futuro. Algo que até faz sentido, pois basta notar a quantidade de Ranger da geração atual nas ruas modificada com grade inspirada na versão Raptor.
Vale lembrar que a Ranger Raptor de nova geração estreará no mercado argentino em sua versão mais potente disponível no mercado global, ou seja, chegará por lá com um motor turbo V6 3.0 EcoBoost a gasolina de nada menos do que 397 cv de potência e 59,4 kgfm de torque, configuração essa comercializada até então na Austrália e África do Sul. Detalhe que essa configuração é mais potente até do que a versão europeia, que mantém o motor V6 EcoBoost, mas que tem uma calibração mais mansa por conta das normas de emissões mais rígidas, rendendo seus 288 cv e 50 kgfm.
Visualmente, a Ranger Raptor segue a proposta da irmã maior F-150 Raptor e assim ostenta um visual mais robusto nesta nova geração, se diferenciando pela grade frontal como a F-150 Raptor, bem como faróis de LED Matrix, rodas exclusivas aro 17” calçadas com pneus todo-terreno, alargadores de para-lamas e escapamento esportivo.
O que já está confirmado é que a Ford Ranger convencional será vendida no mercado brasileiro a partir de 2º semestre, com produção na fábrica de General Pacheco, na Argentina. Como anunciado no começo desse mês, essa fábrica receberá um investimento adicional de US$ 80 milhões para também produzir motores para a Ranger a partir de 2024. (Motor 1/Diego Dias)