AutoIndústria
Enquanto no Brasil as vendas começaram há menos de um ano e ainda são da ordem de algumas poucas dezenas por mês, na Europa o Kwid elétrico, lá conhecido como Dacia Spring, já acumula 108 mil unidades negociadas desde que foi lançado, há cerca de dois anos.
O sucesso do compacto estimulou o Grupo Renault, dono da Dacia, a deflagar uma segunda atribuição ao modelo, já entre os três líderes de carros de passeio a bateria no Velho Continente: ser também uma econômica ferramenta de trabalho. Para isso, a Dacia passar a oferecer o Spring utilitário, versão dedicada a serviços e ao transporte urbano de cargas.
Pesando menos de tonelada, o Spring é o mais leve dos vinte principais veículos elétricos negociados no mercado europeu. Até hoje, porém, tem três de cada quatro unidades vendidas para clientes particulares. A ideia com o agora comercial leve é atrair a preferência de pequenos comerciante e empresas de entrega que precisam de acesso irrestrito nos centros urbanos que exigem mobilidade limpa.
Transformar o Spring em um comercial leve não demandou tanto esforço assim. A Dacia optou por suprimir o banco traseiro, o que, por si só, garantiu 1 mil litros de volume de armazenamento e capacidade de transportar mais de 350 kg de carga.
Isso, segundo a montadora, sem prejuízo da autonomia do Spring de passeio estimada em 230 km no ciclo misto WLTP e até 305 km no ciclo WLTP City, garantido pelo novo motor Electric 65 (65hp / 48kW).
Dependendo do mercado, a versão utilitária do Spring, que dispõe de grelha divisória do compartimento de carga, pode ser montada na própria fábrica ou na Qstomize, empresa subsidiária de transformação do Grupo Renault. O modelo, assim, passa a ter apenas dois lugares ante os quatro originais do Spring de passeio. (AutoIndústria)