Estradão
A Volvo Trucks já detém mais de 40% do mercado de caminhões elétricos na Europa. Porém, a marca sueca pretende ampliar ainda mais essa participação em 2023. Para isso, a empresa vai aumentar a oferta de produtos. Portanto promete lançara modelos para novas aplicações. É o caso dos chassis rígidos com sistema de propulsão 100% elétrico.
Segundo a Volvo, esses caminhões vão atender operações vocacionais. Entre as opções estão gruas, compactadores de lixo e betoneira. Assim, a marca pretende atender clientes que buscam reduzir as emissões de poluentes. De acordo com a empresa, a demanda por esse tipo de produto já está aquecida.
Conforme o presidente da Volvo Trucks, Roger Alm, os novos caminhões elétricos vocacionais foram desenvolvidos sob medida. “Eles atendem algumas operações específicas. E cumprem a mesma funcionalidade de modelos movidos a diesel”, explica.
Segundo a Volvo, a nova gama de caminhões elétricos será oferecida nas versões FH, FM e FMX. Além disso, haverá opções de cabine day cab, longa, teto alto e XL. Bom com tração 4x2R, 6x2R, 6x4R, 8x2R e 8x4R. Por sua vez, os motores têm potências de 330 kW a 490 kW, equivalentes a 442 cv e 657 cv, respectivamente.
Na versão de entrada, há dois motores elétricos. No caso da mais potente, são três. Além disso, as opções de distância entre os eixos pode ser de 3.900 mm, 4.300 mm e 6.700 mm.
Com isso, a Volvo passa a contar com uma gama ainda maior de caminhões elétricos. Segundo a empresa, o objetivo é que, em 2030, metade de suas vendas no mundo seja de modelos a eletricidade.
Além disso, a marca promete encerrar a oferta de caminhões com motor a diesel até 2040.
Peso e variadas carga para os cavalos
Ademais, a marca realizou vários testes com as versões trator do FH. E em variadas operações, a fim de avaliar a performance do cavalo-mecânico ao transportar carga e peso diferentes.
Entre os testes, um cavalo-mecânico com 39 toneladas de peso bruto total (PBT) viajou 606 km entre as cidades de Munique e Berlim. Segundo a Volvo, houve uma parada no meio do percurso para recarga. O consumo médio foi de 106 kWh/100 km.
Além disso, o caminhão recuperou o equivalente a 119 kWh, ou 18% da eletricidade necessária para percorrer o trecho. Como resultado, no fim da viagem as baterias ainda tinham 35% de carga. Conforme a marca, com isso o caminhão poderia rodar mais 130 km. (Estradão)