Revista MT
A Comgás, maior distribuidora de gás natural encanado do Brasil, mudou a motorização de um caminhão de sua frota que era movido a diesel e agora conta com motor 100% a gás natural veicular (GNV).
A troca do motor de diesel para GNV reduz de 20% a 25% a emissão dos gases do efeito estufa, o CO² (dióxido de carbono). A geração de poluentes locais e material particulado pode chegar a uma redução significativa acima de 90%. Além disso, o gás natural veicular praticamente elimina a “fumaça preta” expelida pelos motores convencionais dos caminhões.
Além de ser mais sustentável para o meio ambiente, o motor a GNV oferece uma redução significativa do custo operacional na comparação com o motor a diesel.
“O gás oferece muitos benefícios, como: 10 a 15% de redução do custo por quilômetro rodado em relação ao diesel; fácil manutenção, pois 85% dos componentes são similares aos usados nos motores convencionais; abastecimento rápido; e ruído 20% menor do que a motorização a diesel”, fala Guilherme Santana Freitas, head de GNV da Comgás.
A solução da substituição do motor a diesel por um motor 100% a gás vem atender uma demanda do mercado que ainda não tinha solução para caminhões de médio porte. O veículo foi entregue com motor novo, mantendo mesma potência e torque, todo sistema de gás instalado e documentação regularizada para o GNV.
“O uso do GNV em caminhões é uma excelente alternativa para reduzir emissões, pois tem infraestrutura de abastecimento e ainda pode gerar economia no custo do km rodado”, ressalta Freitas.
De acordo com o presidente & CEO da MWM, José Eduardo Luzzi, “buscamos continuamente ofertar aos parceiros soluções completas e conectadas à descarbonização nos segmentos rural e urbano. A parceria com a Comgás é um importante marco. Essa alternativa tem múltiplos benefícios, pois além da redução da emissão de CO2, garante aos clientes alta qualidade e produtividade aos seus negócios nos mais variados segmentos em que atuam. Estamos certos do sucesso desta parceria e do seu impacto positivo para o segmento de transportes no Brasil”. (Revista MT)