IPVA em SP fica 10,77% mais caro em 2023; veja datas de pagamento

Portal Metrópoles

 

A Secretaria da Fazenda e Planejamento do Estado de São Paulo divulgou nesta terça-feira (20/12) o calendário para pagamento do IPVA (Imposto Sobre a Propriedade de Veículos Automotores) em 2023. Em média, o aumento do imposto é de 10,77%.

 

A alta do IPVA havia sido ainda maior no ano anterior: 22,54%. Segundo o governo de São Paulo, a variação foi calculada com base em pesquisa encomendada à Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas).

 

Entre os tipos de veículos, as motocicletas registraram a maior valorização no preço de venda (14,04%). Em seguida, aparecem os caminhões (13,37%), camionetes e utilitários (10,46%), automóveis (9,36%) e ônibus e micro-ônibus (8,57%).

 

“Passada as fases mais agudas da economia brasileira com os reflexos da pandemia de Covid-19 – quando o setor de automóveis passou por falta de peças e componentes para produção de veículos novos -, o mercado reaqueceu sua produção e as montadoras deram vazão aos veículos represados”, diz, em nota.

 

Parcelamento

 

Quem optar por quitar o IPVA, à vista, recebe desconto de 3% em janeiro. Também é possível pagar o imposto em conta única no mês de fevereiro, mas sem o abono.

 

O pagamento pode, ainda, ser parcelado em até cinco vezes – com a primeira cobrança em janeiro. O número de parcelas, no entanto, depende do valor do IPVA e vai ser calculado automaticamente pelo sistema.

 

Para IPVA entre R$ 205,56 e R$ 274,07, o pagamento pode ser feito em três vezes. Se o imposto for de R$ 274,08 a R$ 342,50, serão quatro parcelas. Acima desse valor, são cinco parcelas.

 

Arrecadação

 

São Paulo tem uma frota de 27 milhões de veículos, dos quais 17,9 milhões estão sujeitos à cobrança do IPVA. A estimativa do governo é arrecadar R$ 23,4 bilhões com o imposto em 2023.

 

As alíquotas para veículos novos e usados permanecem de 4% para carros de passeio, 2% para motocicletas, 1,5% para caminhões e 1% para veículos de locadoras registrados em São Paulo. (Portal Metrópoles/Felipe Resk)