AutoIndústria
O mercado interno de veículos leves eletrificados somou 4.995 unidades em novembro, segundo melhor resultado mensal depois de setembro (6,4 mil), segundo levantamento da ABVE, Associação Brasileira do Veículo Elétrico.
As vendas acumuladas nos onze primeiros meses do ano superaram 43,6 mil emplacamentos, 43% acima de igual período do ano passado. Se mantiver o ritmo em dezembro, o mercado de eletrificados deve esbarrar nas 50 mil unidades em 2022, recorde absoluto e cerca de 40% maior do que em 2021, quando 35 mil unidades chegaram às ruas.
Cerca da metade da frota de eletrificados negociados foi absorvida na Região Sudeste, em particular no Estado de São Paulo. Os números do segmento incluem apenas automóveis e comerciais leves HEV, híbridos leves, PHEV, híbridos plug-in e os BEV, elétricos movidos integralmente a bateria. Não fazem parte caminhões e ônibus elétricos, nem mesmo motocicletas e assemelhados.
A ABVE destaca o crescimento dos modelos com recarga externa, ou seja, PHEVs e BEVs. De janeiro a novembro, alcançaram a marca simbólica de 1% de participação das vendas domésticas de veículos leves: 18,7 mil unidades dos mais de 1,75 milhão de licenciamentos. Considerando os HEV, porém, a fatia sobe 2,5%, ante 1,8% do ano passado.
“As vendas de novembro confirmam a tendência de alta do mercado de eletrificados leves no Brasil, que cresce consistentemente há mais de três anos”, analisa o presidente da ABVE, Adalberto Maluf, que, entretanto, vê espaço para um universo muito mais significativo . “Estamos distantes dos principais mercados em eletrificação.”
Segundo Maluf, as vendas de elétricos plug-in – BEV e PHEV – saltaram de 8,6% para quase 15% do mercado mundial de veículos em 2022. “China e Alemanha já ultrapassaram os 30%, e a Europa deverá superar os 21%, na média”, diz um o dirigente, que anseia que o Brasil defina um plano nacional em prol da mobilidade elétrica. (AutoIndústria)