Próximo Classe E será o último Mercedes-Benz com motor a combustão

Jornal do Carro

 

Ainda em fase de testes, o novo Mercedes-Benz Classe E, provavelmente, será o último integrante da marca com motor a combustão. O sedã de luxo deve chegar ao mercado em 2023 com visual atualizado e interior inspirado no Classe S. O modelo foi flagrado na Europa. A expectativa é que seja apresentado até o fim do ano.

 

A princípio, o sedã da montadora alemã focará na eletrificação. Aposta-se em versões híbridas plug-in como principal chamariz. Entre os motores da linha ficam: 2.0 turbo quatro cilindros de 255 cv e 3.0 turbo seis cilindros em linha com 429 cv. Alguns modelos, portanto, terão sistema híbrido leve de 48V. Têm, ainda, as variantes AMG eletrificadas, incluindo um 53e e 63e.

 

Entretanto, apesar da hibridização, o Classe E 2023 ainda não contará com modelo totalmente elétrico. Esse papel, por enquanto, fica com o EQE.

 

Estética

 

Informações apontam que o três-volumes terá forte semelhança com o modelo atual. Contudo, ganhará novos faróis, mais retos, e iluminados por LEDs e grade dianteira redesenhada, como principais destaques.

 

Na parte de trás, mais mudanças. O novato terá lanternas traseiras semelhantes às do Classe S. A barra que une as lanternas também deve estar presente. Entretanto, não se sabe se a marca optará por barra cromada ou em com iluminação por LEDs. Algumas versões, portanto, terão aerofólio sobre a tampa do porta-malas, que não deve aumentar a litragem.

 

No mercado externo, vale lembrar, o modelo também é vendido como perua. A configuração Estate, por fim, ganhará as mesmas alterações. A Mercedes-Benz descartará as configurações cupê e conversível na próxima versão do Classe E.

 

Do lado de dentro, informações apontam que o Classe E receberá interferência do Classe S. Assim, o sedã deve herdar o mesmo painel de instrumentos digital de 12,3″ do luxuoso irmão maior. A tela central gigante também deve ocupar o centro do painel com os mais avançados recursos. Em relação a tecnologia, a princípio, o modelo deve ter direção semiautônoma nível 3. Atualização de software em tempo real também deve figurar a lista. (Jornal do Carro/Vagner Aquino)