Revista AutoBus
O sistema de transporte coletivo da cidade holandesa de Amsterdã, por meio da operadora local GVB, está expandindo sua frota de ônibus com a nova encomenda de 84 unidades do modelo VDL Citeas de nova geração. São veículos articulados e convencionais 100% elétricos e que estarão em operação a partir de 2023. O contrato entre a GVB e a fabricante VDL Bus & Coach prevê, como opção, a compra de mais 130 novas unidades, que nos próximos anos irão contribuir para uma maior redução das emissões de CO2.
Dos 84 veículos, 30 são do modelo articulado e 54 da versão convencional, com 12 metros. A VDL também será a responsável por implementar a infraestrutura de recarga elétrica. A GVB utiliza ônibus elétricos desde o final do 2019. Para Claudia Zuiderwijk, diretora administrativa da GVB, a nova encomenda é um bom passo para o transporte público mais sustentável em Amsterdã. “Cada vez mais habitantes de Amsterdã irão experimentar como as emissões poluentes dos ônibus estão desaparecendo da cidade e que o ar está mais limpo, semelhante quando andam de bicicleta ou caminham”, disse ela.
Para a GVB, transportar passageiros com segurança, hospitalidade e pontualidade é a meta para que eles se sintam confortáveis, informados e valorizados, utilizando toda a sua experiência para ser um parceiro da mobilidade integral para a cidade e a região.
Outra importante cidade europeia, Madri, capital espanhola, aposta na tecnologia limpa desenvolvida pelas fabricantes polonesa Solaris Bus & Coach e Irizar, ao encomendar 150 novos ônibus elétricos, sendo 60 unidades do modelo Urbino 12 totalmente elétricos, equipados com baterias de alta densidade energética (400 kWh), que poderão ser recarregadas durante a operação por meio de pantógrafos, e 90 ieBus, também com 12 metros de comprimento.
Por meio da EMT (Empresa Municipal de Transportes), a cidade quer transformar 25% de sua frota de ônibus em unidades com tração elétrica, até 2025, isso já a partir de 2023. Estas são as ambiciosas metas de transporte que o operador local estabeleceu para si e que implementará gradualmente, garantindo um transporte público seguro, sustentável, integrado e inovador. Serão investidos mais de 80 milhões de euros na compra 150 ônibus elétricos.
A EMT também irá construir uma nova garagem para os seus futuros ônibus equipados com células a combustível. O projeto da estrutura prevê a instalação de painéis fotovoltaicos para a geração de energia elétrica necessária para a produção de hidrogênio verde. O uso do hidrogênio como combustível é um projeto estratégico de especial importância nos planos da operadora madrilenha, rumo ao reconhecimento de uma empresa verde e descarbonizada. (Revista AutoBus)