AutoIndústria
A partir desta quinta-feira, 24, o mercado brasileiro tem como sua picape mais cara a RAM 3500. O modelo importado de 6 metros de comprimento agradará “agroboys” dispostos a esbanjar perto de meio milhão de reais para rodar em um veículo originalmente concebido para o trabalho, mas que ganhou custos, recursos e status de carro de luxo.
A 3500 é a opção topo da marca que tem ainda os modelos 1.500 e 2.500. É oferecida com um único motor – o Cummins 6.7 litros turbodiesel de 377 cavalos – e em três versões de acabamento. A mais “barata”, Laramie, custa a partir de R$ 485 mil. Acima dela estão a Laramie Night Edition (R$ 510 mil) e a topo de gama Limited Longhorn, pela qual a marca norte-americana pede R$ 530 mil.
A justificar esses valores dignos de superesportivos, a RAM esgrima a capacidade de carga de 1,7 tonelada e o acabamento que, assegura a empresa, faz da 3500 a picape mais luxuosa do mundo.
Para isso, lança mão de revestimentos internos que, além de materiais sintéticos, combinam couro e madeira, com também de recursos tecnológicos já bem conhecidos, dentre eles frenagem automática de emergência, sistema de manutenção em faixa, piloto automático adaptativo, câmeras 360 graus, faróis em LED direcionais com comutação automática.
E três outros mimos: estribos com acionamento elétrico, retrovisores externos que podem ser posicionados vertical ou horizontalmente e tampa da caçamba com abertura remota.
A RAM diz que já tem certo um primeiro lote “de 400 a 500 unidades”, mas apenas da versão topo Longhorn. As duas Laramie chegarão por aqui somente em junho ou julho.
As vendas começam oficialmente nesta quinta-feira, mas a definição de um prazo para a entrega aos primeiros compradores é uma incógnita que, promete a marca, deve ser sanada em duas semanas. Isso porque, até lá, atuais compradores dos modelos 2.500 e 1.500 e que estão à espera de seus veículos — de até 10 meses em alguns casos – terão prioridade para, caso desejem, migrar para a 3.500 e, assim, ter um produto da marca sem tanta espera. (AutoIndústria/George Guimarães)