AutoIndústria
A Volkswagen Caminhões e Ônibus encerrou o ano passado no topo do mercado de caminhões. A marca reconquistou a posição com as vendas de 37,4 mil unidades, em alta de 46,4% em relação a 2020 e participação 29,1% no total de 128,6 mil emplacamentos.
A VWCO não ocupava o primeiro lugar desde 2016, quando perdeu a posição para a Mercedes-Benz, interrompendo uma série de mais de uma década na liderança.
O retorno ao topo contou com significativa participação de suas vendas de caminhões médio e semipesados, categorias que lidera com margem confortável.
No primeiro caso, as 8,3 mil unidades negociadas representaram crescimento de 35,9% de crescimento e participação de 74,8% das vendas no segmento. No segundo, os 16,7 mil modelos promoveram alta de 48% e fatia de 52% dos emplacamentos. Se somados os volumes, a VWCO respondeu sozinha por 57,9% das vendas de médios e semipesados.
Com a ascensão da VWCO, a Mercedes-Benz terminou 2021 na vice-liderança. A companhia entregou no ano passado 36,1 mil caminhões (inclui modelos semileves da família Sprinter), expansão de 25% sobre as vendas de 2020 e participação de 28,06%.
Com o resultado, as vendas da fabricante de São Bernardo do Campo (SP) ficaram abaixo da média do crescimento do mercado, de 43,5%, de acordo com o balanço da Anfavea.
A Volvo completa o terceiro lugar do pódio ao contabilizar 21,8 mil caminhões vendidos em 2021. O volume permitiu registrar alta nas vendas de 45,7% sobre o ano anterior. Presente apenas dentre semipesados e pesados, a montadora respondeu por 22,2% das vendas nos segmentos, de 98,3 mil unidades.
A fabricante de Curitiba (PR), no entanto, encerrou o exercício na liderança de pesados com 17,9 mil modelos entregues, volume que proporcionou participação de 27,2% das vendas da categoria, de 66,1 mil unidades. Impulsionaram as vendas o FH 540, com mais de 8,9 mil modelos negociados. (AutoIndústria/Décio Costa)