CARGOBR ampliará frota de veículos elétricos em 150%

TranspoData

 

Seguindo as estratégias de outras grandes empresas do setor de sustentabilidade, a CARGOBR anunciou investimentos para melhorar a operação logística no Brasil. Um dos primeiros passos da empresa será uma nova frota com, no mínimo, 100 carros elétricos até o final de 2022. “Contamos com 40 carros elétricos, o que já é um número significativo, pois conseguimos reduzir bastante a emissão de gases no meio ambiente. Para 2022, a estimativa é reduzir cerca de 5,7 mil toneladas de CO² que seriam lançadas na atmosfera”, afirma Rodrigo Palos, diretor de inovação.

 

Palos explica que, além da redução na emissão de gases, os motoristas parceiros da CARGOBR também serão beneficiados com os carros elétricos, pois não terão custos com gasolina – somente em 2021, a alta dos preços foi de 73% – e com a manutenção será menor. Cada carro elétrico circula até 150 km com apenas uma recarga e gasta apenas 20% do que um modelo semelhante abastecido com gasolina ou diesel. Além do consumo de energia mais eficiente, o carro elétrico tem um rendimento próximo a 90% (enquanto o convencional fica em torno de 40%), o motor é mais leve e silencioso.

 

O diretor estima que a empresa entregue 200 mil pedidos por dia. Acredita que, com a autonomia do carro elétrico, este volume aumentará. “Não pensamos apenas nos benefícios que isso traz para a empresa, mas também para a sociedade e o meio ambiente”, assinala.

 

Criada em 2013, a CARGOBR é uma startup de tecnologia focada na logística para pequenas, médias e grandes empresas do varejo on-line e off-line. Atualmente, atua em três frentes: CARGOBR Digital, uma marketplace conectando embarcadores e transportadores em todo o País, com o envio de cargas que vão de um quilo a meia tonelada; CARGOBR Enterprise, para coletas recorrentes em seus Centros de Distribuição em locais específicos para posterior envio aos destinatários finais; e CARGOBR+, atendimento a clientes do segmento varejo, marketplaces, e-commerce e indústria que necessitam de uma operação dedicada com alta escalabilidade. (TranspoData/Roberto Hunoff)