Cavalos mecânicos Volkswagen: há três décadas, a melhor escolha

Coisas de Agora

 

Em 1991, o mercado brasileiro recebeu uma grande novidade da Volkswagen Caminhões e Ônibus: o VW 35.300, primeiro cavalo mecânico da marca, ainda produzido na fábrica Ipiranga da joint-venture Autolatina, em São Paulo (SP). Trinta anos depois, a linha da VWCO nesse nicho abrange dez modelos Constellation e Meteor montados em Resende (RJ), com potências que chegam a 520 cavalos. As motorizações vão até 12,4 litros, oferecendo confiança, robustez e boas médias de consumo. Conforto, produtividade e o melhor custo total de propriedade (TCO) são os maiores atributos desses caminhões.

 

No seu lançamento ocorrido há três décadas, o VW 35.300, com 35 toneladas de peso bruto total, oferecia motor Cummins turbo pós-arrefecido de 8,3 litros e 291 cavalos, caixa de nove marchas à frente e duas a ré, embreagem com elementos cerâmicos e freios a ar de duplo circuito. O veículo vinha com dois tanques de combustível de 280 litros cada. Na feira Fenatran de 1999, já de fábrica nova em Resende, a montadora apresentou um sucessor: o VW 40.300, na época o maior caminhão pesado Volkswagen.

 

Porém, o maior fenômeno de vendas da marca nesse segmento surgiu em 2002, quando o VW Titan Tractor 18.310, apresentado pela primeira vez na Fenatran de 2001, ganhou a opção de suspensão pneumática na traseira, tanque de combustível de alumínio com 480 litros e novo banco sofá-cama. Até a chegada ao mercado da linha de caminhões Constellation em 2006, o Titan Tractor sozinho ultrapassou a marca histórica de dez mil unidades vendidas no Brasil e no exterior.

 

Quem é cliente da marca desde então, já se tornou fã como José Lino Gorges, presidente da cooperativa de produtores de Cacau de Tucumã, uma das mais conceituadas e tradicionais do país e com grandes clientes em seu portfólio. “Quando decidimos pela frota própria, em 2000, adquirimos um VW 40.300 porque nos oferecia a melhor condição comercial. Os ganhos foram tamanhos que, de lá para cá, nos tornamos exclusivos”, explica.

 

Com toda a propriedade de quem cumpre uma rota desafiadora de mais de 2.200 quilômetros em cada trecho do Pará à Bahia, passando por algumas das estradas mais complicadas do país, o empresário complementa: “Desde sempre, os veículos Volkswagen são robustos e aguentam muito bem nossa operação extrapesada. Passamos pelas diferentes gerações de cavalos-mecânicos da VW e valorizamos essa constante evolução tecnológica para nos entregar sempre mais produtividade e economia na operação”.

 

Novidades extrapesadas

 

Hoje, a linha de cavalos mecânicos Volkswagen conta com uma grande oferta. Começando por oito modelos VW Constellation de 280 a 460 cavalos de potência, e complementada por dois novos VW Meteor com motores MAN D26 de 460 e 520 cavalos. Os gigantes habilitam a VWCO a oferecer soluções de transporte de até 125 toneladas. Todos os caminhões buscam otimizar o custo total de operação (TCO), na filosofia “menos você não quer, mais você não precisa”.

 

“O investimento na nova família de extrapesados Volkswagen contemplou não só a pesquisa e o desenvolvimento, iniciada há 30 anos com nosso primeiro cavalo mecânico. Investimos mais de R$ 500 milhões, e um time de 150 colaboradores dedicou-se integralmente ao projeto. Os maiores caminhões VW do mundo fazem história no segmento de extrapesados, o que mais se expande no Brasil”, diz Roberto Cortes, presidente e CEO da Volkswagen Caminhões e Ônibus.

 

Com pouco mais de um ano de mercado, o VW Meteor já acumula elogios no mercado. O modelo VW Meteor 28.460 foi o eleito pela cooperativa de Tucumã para cumprir sua rota de 2.200 quilômetros em cada trecho para transportar cacau e insumos para sua operação. “Além da robustez e do conforto, estamos alcançando uma economia ainda maior em termos de combustível, fato crucial para nossos resultados financeiros especialmente diante do custo atual do diesel”, afirma.

 

Mas não é só pelo produto que a VWCO se distingue no mercado: a rede de concessionárias é peça-chave desse crescimento. “Com a Sulpará, representante local da marca, sempre conseguimos a melhor negociação comercial e atendimento no pós-vendas. Precisamos dessa tranquilidade para operar com a segurança que nossa carga exige”, avalia José Lino Gorges. (Coisas de Agora)