Cresce participação do agronegócio no sistema de consórcio

AutoIndústria

 

O planejamento como base a fim de obter melhores resultados a cada safra tem atraído de maneira substancial o setor do agronegócio para o consórcio.

 

Recente pesquisa realizada pela Abac, Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios, revela em que em período de cinco anos, o número de participantes do sistema para compra de máquinas agrícolas cresceu 63,5%, de 89,3 mil consorciados, em agosto em 2015, para 145,9 mil, no mesmo mês deste ano.

 

O volume de quem planeja aquisição de máquinas apurado em agosto passado representou 33,3% do total de consorciados ativos no segmento de veículos pesados, então com 437,7 mil participantes. Cabe lembrar que a categoria reúne bens também vinculados ao agronegócio, como caminhões e implementos.

 

A pesquisa aponta que do universo apurado, 48,3% são produtores rurais com cadastro de pessoas físicas e 51,7% de pessoas jurídicas. Além disso, 50,0% dos produtores consorciados desenvolvem atividades em áreas de até 50 hectares, 30% em propriedade de 51ha a 300ha e 20% em acima de 301ha.

 

Os consorciados do Sudestes lideram participação com 41,7%, seguidos pelos do Sul (24,4%), Centro-Oeste (20,5%), Nordeste (8,2%) e Norte (5,2%).

 

“Apesar das dificuldades enfrentadas com a pandemia, desde o ano passado, os consórcios de bens voltados ao agronegócio têm ratificado sua importância no planejamento a médio e longo prazos”, observa Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da Abac. “Os grupos de consórcio de máquinas e implementos agrícolas, por comprovarem ser o caminho mais simples e econômico de aquisição, têm propiciado ao produtor-consorciado que, a qualquer tempo, pode escolher prazos e durações mais adequados.”

 

O estudo constatou que as cartas de crédito variam de R$ 54 mil a R$ 1,9 milhão, com média R$ 353 mil. Nas contemplações, 61,7% optaram pelos tratores, 11,1% pelas colheitadeiras, e 0,3% por semeadoras e plantadoras. Outros 23,4% preferiram outros tipos de equipamentos e implementos e 3,5% optaram por receber em dinheiro. No total geral, estão incluídos 66,5% de bens novos e 33,5% de seminovos. (AutoIndústria)