AutoIndústria
Mesmo com uma pequena alta, de 5,6%, a primeira quinzena de outubro registrou um volume ínfimo de vendas, apenas 64.311 carros e comerciais leves. O aumento foi em cima da primeira quinzena de setembro, que registrou o pior mês desde julho do ano passado.
Na comparação com o mesmo período de 2020 houve uma forte queda, de 33,9%, o que indica um movimento fraco nas concessionárias, pior do que no ano passado, quando a pandemia atuava com mais força no Brasil. A média diária de vendas é igualmente fraca, com 6.431 carros nos dez primeiros dias úteis do mês, só melhor do que na quinzena de setembro.
A maior parte das montadoras ainda sofre com falta de peças, situação que não deve ser normalizada tão rapidamente. Analistas acreditam que o mercado vai se regular somente após o primeiro trimestre de 2022.
A GM, no entanto, inicia uma recuperação depois de passar maus bocados este ano, tendo em alguns meses caído para a sexta ou sétima posição no ranking. Na primeira quinzena de outubro ela manteve a terceira posição conquistada em setembro, com 8.660 unidades e 13,5% de participação. A liderança continua com a Fiat, que vendeu 13.346 carros e marcou 20,8%. Em segundo lugar ficou a Volkswagen com, 12.112 e 18,8%. Hyundai aparece em quarto lugar e a Toyota em quinto.
A Caoa Chery se consolida entre os dez mais vendidos e já ameaça a Nissan, nona colocada: a diferença entre ambas na quinzena foi de apenas 43 carros, a favor da japonesa. As vendas acumuladas são de 1.534.062 unidades, aumento de 9,1% em relação ao ano passado.
No ranking por modelo o Argo volta à liderança (era o sexto colocado em setembro), com 4.409 unidades vendidas, e o HB20 é o segundo, com 3.188. Em seguida aparecem o Polo, o Creta e o Tracker, nas cinco primeiras posições. (AutoIndústria/Joel Leite)