Blog do Caminhoneiro
A demanda por veículos usados subiu consideravelmente neste ano, fazendo com que os preços subissem bastante, devido principalmente ao tempo para entrega dos modelos Zero KM, que, em alguns casos, pode chegar a um ano.
Mas essa crescente demanda pelos modelos usados e seminovos já causa falta de alguns tipos de veículos no mercado, o que impactou negativamente as vendas em setembro. De acordo com a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (FENABRAVE), quando são considerados todos os segmentos, houve uma retração de 8,30% em setembro, na comparação com o mês anterior. Em relação ao mês de setembro/2020, a queda foi de 5,18%.
No acumulado do ano, no entanto, as transações de usados cresceram 39,26% sobre os 9 primeiros meses de 2020, chegando a um total de 11.553.715 unidades comercializadas até o momento, em 2021.
“Houve um pequeno arrefecimento nas transações em setembro, mas não observamos queda de demanda. Há, sim, uma redução de oferta de alguns modelos mais procurados pelos consumidores. Vale lembrar, também, que o mês de setembro teve um dia útil (21 dias) a menos que setembro (22 dias)”, explica Alarico Assumpção Júnior, Presidente da FENABRAVE.
As vendas de caminhões seminovos e usados foram de 34.109 unidades em setembro, ante 37.707 de agosto, uma redução de 9,54%. No comparativo com setembro de 2020, as vendas caíram 9,14%. No mês de setembro do ano passado, foram vendidas 37.541 unidades.
Nos nove meses de 2021 foram vendidos 308.004 caminhões usados no Brasil, ante 221.862 do mesmo período do ano passado, uma alta de 38,83% neste ano.
Entre os usados, a Mercedes-Benz também lidera as vendas, com 38,24%. Volkswagen/MAN é a segunda, com 21,35%, seguida por Ford, com 16,43%, Scania, com 8,71%, Volvo com 8,21%, Iveco, 4,14% e outras marcas somam 2,92%. (Blog do Caminhoneiro/Rafael Brusque)