Comércio sente aumento dos combustíveis e valor do frete é pressionado

Frota & Cia

 

A alta dos combustíveis tem sido um problema para o comércio brasileiro em função do frete para entrega de produtos. Companhias da cadeia de distribuição de produtos no país, como varejistas e atacadistas têm recebido das transportadoras mais pedidos por reajustes, de 5% a 10%.

 

Além disso, os novos preços devem pressionar mais a estrutura de custos das cadeias de lojas e dos sites, aumentando o risco de que esta conta comece a chegar ao bolso no consumidor. De acordo com as empresas ouvidas pelo Valor, plataformas on-line e varejistas de maior porte têm segurado os pedidos de aumentos. No entanto, há outras que fizeram repasses parciais ao valor do frete pago pelo consumidor.

 

Nas negociações com as transportadoras, as varejistas dizem que há dificuldade em se transferir integralmente os reajustes pois o consumidor vem perdendo renda e as vendas vêm sendo retomadas gradualmente. As empresas de transporte relatam outras pressões, além do combustível, como a alta no preço dos veículos e nos custos com mão de obra – o dissídio aos empregados neste ano foi de cerca de 8% no setor. (Frota & Cia/André Garcia)