Banco Mercedes-Benz ganha primeira CEO mulher no País

Estradão

 

A alemã Hilke Janssen assumiu, há quatro meses, o comando do Banco Mercedes-Benz. Depois de um pouco mais de uma década atuando pela instituição financeira no mercado asiático.

 

Janssen chegou ao Grupo Daimler em 2003. Logo, passou por diversas posições de liderança na Daimler Financial Services, em Berlim. Porém, antes de chegar ao Brasil, atuou como presidente e CEO da Mercedes-Benz Services Malaysia. Cargo que ocupou desde 2012.

 

Nesse sentido, a executiva, que foi apresentada à imprensa na manhã desta quinta-feira (22), reconhece que são grandes os desafios. Sobretudo, o de mudar de um País com culturas completamente diferentes. E em meio a uma pandemia.

 

Ainda sobre mudanças, o Banco Mercedes-Benz separou os negócios de caminhões e ônibus dos negócios de carros e vans. Dessa forma, além de oferecer produtos sob medida, é possível focar nas necessidades de cada segmento.

 

“Desde que cheguei, em março, estou praticamente trabalhando remotamente. Por isso, não consigo avaliar ainda os desafios de trabalhar no País. Mas com relação a essas novas mudanças organizacionais posso afirmar que pela perspectiva do cliente nada vai mudar”, diz Hilke Janssen.

 

Banco Mercedes-Benz em boa forma

 

Seja como for, a executiva chega em um bom momento para o Banco Mercedes-Benz. Mesmo com a crise pandêmica.

 

Ou seja, o Banco Mercedes-Benz fechou 2020 com a maior carteira da história, com R$ 13,869 bilhões. Ou seja, crescimento de 8,2% quando se compara ao ano passado. Quando encerrou dezembro com R$ 12,815 bilhões.

 

A instituição alcançou ainda 2,345 bilhões em novos negócios no primeiro semestre de 2021. Logo, um crescimento de 8,9% quando comparado ao mesmo período do ano anterior.

 

Em caminhões, que em pesados atualmente representa 55% das operações do banco, o crescimento registrado é de 31,9% no financiamento, com R$ 1,426 bilhões.

 

No segmento de comerciais leves, a empresa registrou queda nas operações próxima a 20%. Isso ocorreu por causa da retração nos negócios com vans de passageiros, impactado pela pandemia.

 

Entretanto em automóveis, o banco Mercedes-Benz registrou crescimento de 11,2%. Ou seja, chegou a R$ 169 milhões.

 

Todavia, em seguros, o Banco alcançou um novo recorde, superando a marca de R$ 5 milhões em prêmios de seguro prestamista em junho de 2021.

 

Projeção para 2021 é de recorde em novos negócios

 

Diretor comercial do Banco Mercedes-Benz, Diego Marin explica que em 2019 foi o melhor ano para a instituição, com R$ 5,6 bilhões em novos negócios. No ano passado, em razão da pandemia, foram registrado R$ 4,8 bilhões em novos negócios.

 

“Entretanto, até junho registramos de R$ 2,3 bilhões. Levando em conta que historicamente os primeiros três meses as operações são mais fracas. Dessa forma, é possível que o próximo semestre possamos manter o mesmo ritmo registrado a partir de maio. Logo, se isso se perpetuar vamos encerrar 2021 com novo recorde, superior a R$ 6 bilhões”, acredita Marin.

 

De qualquer forma, os resultados do primeiro semestre de 2021 mantêm o Banco como líder em financiamento em todos os setores de atuação.

 

Serviços ofertados ao frotista

 

Recentemente o Banco Mercedes-Benz apresentou o CDC Flexibility, para veículos comerciais, com entrada reduzida. E o CDC Decrescente, um plano com parcelas que vão ficando menores a cada mês. Assim, possibilitando um desembolso ainda menor para o cliente, que pagará menos juros no valor total do contrato em comparação ao CDC tradicional. O produto conta com o mesmo sistema de amortização constante do Finame, com parcelas decrescentes ao longo do contrato.

 

Para este mês, a Mercedes oferece o plano CDC com taxas a partir de 0,92% ao mês. Para prazos de até 24 meses.

 

Ademais, no que se refere a oferta de serviços digitais, o banco apresentou neste ano a plataforma Meu Mercedes. A plataforma permite simular o financiamento de veículos comerciais e automóveis. (Estradão)