Frota & Cia
A CNT (Confederação Nacional do Transporte) juntamente com importantes entidades do setor, se posicionou contra o aumento do percentual do biodiesel no diesel. Assim, em nota divulgada nesta quinta, 13, a entidade externou sua preocupação com o aumento da taxa de biodiesel. Atualmente, esse percentual é de 13%. No entanto, um aumento já está previsto.
Subscrevem a nota da CNT nove entidades que representam mais de 200 mil transportadoras, empresas produtoras, distribuidoras, importadoras e revendedoras, além de indústrias relacionadas ao consumo de diesel.
De acordo com a nota, a evolução prevista do percentual de mistura implicará maiores custos para o transporte de cargas e de passageiros. Dessa forma, aumentando os preços de produtos para toda a sociedade. Além disso, essa elevação poderia provocar danos a máquinas e motores, diminuição da sua vida útil e baixa performance de equipamentos.
O documento informa ainda que, a partir de 2022, entrarão em vigor, no Brasil, novos limites de emissão de poluentes com a adoção de tecnologias veiculares mais modernas (Fase P8 do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores – Proconve), com as quais os altos percentuais elevados de biodiesel ainda não foram testados.
“Estudos recentes apontam que teores elevados de biodiesel promovem aumento das emissões de óxidos de nitrogênio, hidrocarbonetos e monóxido de carbono, com impactos negativos que afetam a saúde humana e o meio ambiente, além de elevar o consumo de combustível, gerando ainda mais emissões e custos adicionais que são transferidos a toda a população”, explica a nota.
Assinam o posicionamento a CNT, IBP, ANFAVEA, Fenabrave, Fecombustíveis, Sindipeças, BRASILCOM, ABICOM e SindTRR. (Frota & Cia/André Garcia)