AutoIndústria
A DAF não pode reclamar de seu momento no Brasil, apesar das dificuldades geradas pela pandemia e de seus reflexos na economia. Ao contrário, a marca coleciona sequência de evoluções desde que começou a produzir aqui, em 2013, e, periodicamente, tem o porquê de comemorar desempenho de vendas e a aceitação de seus produtos.
O mais recente motivo é o sucesso do Novo XF. Lançado oficialmente em agosto do ano passado, já foram negociadas 2 mil unidades do modelo fabricado em Ponta Grossa, PR, e que chegou às ruas mesmo dois meses depois.
“Por seus atributos de design, robustez, conforto, segurança e tecnologia, aliados a um consumo de combustível até 14% menor em comparação à versão anterior, o Novo XF está em evidência e nos coloca entre os líderes de vendas acima de 40 toneladas”, comemora Antenor Frasson Jr., diretor de Vendas da montadora.
Disponível nas versões 4×2, 6×2 e 6×4, o XF é equipado com o novo motor Paccar MX-13, de 12,9 litros, com 480 cv ou 530 cv, e pacote de tecnologias que inclui, dentre outros, controle de cruzeiro preditivo, sensores de pressão dos pneus, frenagem de emergência avançada, controle de estabilidade e sistema de aviso de saída da faixa.
A DAF projeta vender 6,3 mil caminhões em 2021, 65% a mais do que no ano passado, e alcançar participação acima de 11% – a marca encerrou 2020 com 8,6%. O mercado de caminhões pesados, segundo os cálculos da montadora, deve ficar no patamar de 55 mil veículos, evolução de 25% na comparação anual.
A frota circulante da marca tende a saltar de 12,5 mil unidades para 18 mil até o fim de 2021. Em paralelo, para dar conta das apostas comerciais e do atendimento no pós-venda, a DAF tem acelerado o processo de ampliação de sua rede de revendas e pontos assistenciais. Até dezembro, 10 novos pontos de atendimento serão acrescidos à rede, que chegará a 54 casas. (AutoIndústria)