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As vendas de veículos leves – ou seja, carros e comerciais leve – seminovos e usados cresceu 38,9% em relação a março de 2020. E os financiamentos também ganharam mais fôlego neste ano: as negociações dessa modalidade tiveram aumento de 20% no mesmo período. De acordo com a Bolsa de Valores de São Paulo (B3), foram 302 mil financiamentos, enquanto há 12 meses eram 252 mil.
Em relação a fevereiro, o último mês – que teve três dias úteis a mais – teve queda de 1,5% nas compras financiadas. Na soma do primeiro trimestre, levando em consideração todos os segmentos (o que inclui motos e veículos pesados), foram negociadas 1 milhão de unidades pela modalidade, o que representa crescimento de 7,5% em relação à soma dos primeiros três meses do ano passado.
Enquanto os financiamentos para veículos leves novos registaram queda de 18,5% no período, houve crescimento expressivo em relação àqueles com mais de 12 anos: 33,1%. Considerando a soma de todas as categorias, 71,4% de todas as transações do primeiro trimestre deste ano foram realizadas por meio dessa modalidade, contra 65,5% de vendas financiadas no mesmo período de 2020.
“No compilado de janeiro a março, notamos que os veículos usados ainda representam a maior parcela das vendas a crédito e a maior procura por financiamento de veículos leves com mais tempo de uso. Alguns fatores podem explicar a redução de oferta de carros 0 km no mercado, como a paralisação de montadoras”, diz Tatiana Masumoto Costa, superintendente de planejamento da B3.
No primeiro trimestre de 2021, apesar de crescimento nas vendas no último mês, os emplacamentos de automóveis ainda são 11% menores quando comparadas ao mesmo período do ano passado. Por outro lado, o segmento de caminhões continua aquecido, com aumento de 30%, assim como comerciais leves, categoria que emplacou 17% mais neste ano que no acumulado até março de 2020. (Portal Exame/Gabriel Aguiar)