Em crise, montadoras têm 60% do pessoal em casa

Portal Bahia.ba

 

Em crise por razões ligadas à pandemia e também por fatores internos da atividade, as montadoras têm ao menos 60% de seus 105 mil funcionários em casa. Das 58 plantas distribuídas pelo país, 29 estão com paralisação total ou parcial, conforme a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). As informações são do G1.

 

O problema não se restringe aos carros. Entre janeiro e fevereiro, durante a crise de falta de oxigênio em Manaus, quatro fabricantes de motocicletas da Zona Franca paralisaram temporariamente a produção, segundo a Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares). Outras indústrias reduziram turnos devido ao toque de recolher.

 

A Volkswagen foi a primeira montadora a anunciar a suspensão da produção no país, em 19 de março. Na sequência, os anúncios foram feitos. No último levantamento da Anfavea (de 30/3), estavam paradas: Mercedes, Renault, Scania, Toyota, Volkswagen, Volkswagen Caminhões e Ônibus, BMW, Agrale, Honda, Jaguar e Nissan.

 

Para o retorno, as previsões variam desta segunda-feira (5) até o começo de maio. Volvo e GM enfrentam um problema adicional: a falta de peças e componentes. Para completar, plantas foram encerradas em definitivo, como a unidade da Ford em Camaçari. A previsão de produção para este ano é de 300 mil unidades a menos. (Portal Bahia.ba)