Navistar realiza recall de mais de 32 mil caminhões nos Estados Unidos por desligamento inesperado do motor

Blog do Caminhoneiro

 

32.603 caminhões produzidos pela Navistar para os Estados Unidos e Canadá podem apresentar desligamento inesperado do motor pela quebra do cabo de aterramento da bateria, no ponto em que ele é fixado no chassi do veículo. De acordo com a montadora, desse total, pelo menos 10% podem apresentar o problema. Os outros 90% podem não apresentar nenhum problema, mas precisarão passar por verificação.

 

Nos Estados Unidos são 27.457 caminhões envolvidos no recall, e no Canadá são 5.146 unidades. De acordo com os órgãos de administração dos dois países, nenhum acidente ou ferimento foram relatados até o momento.

 

A maioria dos caminhões envolvidos no recall são do modelo International LT, fabricados entre 2017 e 2021. O recall também envolve unidades do International LoneStar, fabricados entre 2018 e 2020.

 

Todos os caminhões chamados para verificação são equipados com motores Cummins ISX, e tem a caixa de baterias, construída em alumínio, instalada em baixo da cabine, na lateral esquerda.

 

Caso seja detectado o problema no cabo dos veículos, a troca será realizada gratuitamente, e um novo cabo, mais longo e flexível, será montado no lugar da peça que pode dar problema. Todos os proprietários desses caminhões serão notificados por cartas até 16 de abril.

 

Segundo recall em menos de 30 dias

 

No início de fevereiro, a montadora já havia anunciado um recall de 17.213 caminhões, dos modelos Durastar, HV, MV e Workstar, fabricados entre 2014 e 2021, que pode apresentar um problema no módulo de controle eletrônico.

 

Se o problema ocorrer, a tomada de força dos modelos pode entrar em funcionamento mesmo com uma marcha engatada, e a força do motor poderá ser suficiente para movimentar o caminhão, mesmo com o freio estacionário ativado.

 

Para esse recall, a montadora irá substituir os módulos dos caminhões envolvidos, que não permite que a tomada de força seja acionada com uma marcha engatada. (Blog do Caminhoneiro/Rafael Brusque)