AutoIndústria
Após comercializar 135 mil veículos no ano passado, a Toyota prevê ampliar em 25% suas vendas internas este ano, atingindo volume próximo de 169 mil unidades, ainda aquém das 215 mil que emplacou em 2019. A chegada de um novo modelo para competir no concorrido segmento dos SUVs deve ser decisiva para a marca recuperar ao menos em parte a perda de volume do ano passado.
“Estamos prestes a finalizar o último ciclo de investimentos de R$1 bilhão na fábrica de Sorocaba para a chegada de um novo modelo”, comenta Rafael Chang, presidente da Toyota do Brasil. “Com isso, mantemos o nosso compromisso de entregar melhores e mais modernas soluções de mobilidade, com tecnologia e sustentabilidade”.
Ao falar dos desafios de 2020, “talvez os maiores de nossa história”, Chang disse ser extremamente necessária, neste momento, a definição de uma agenda de competitividade, “que em curto e médio prazos possibilitará atrair novos investimentos e gerar mais empregos e renda, tão necessários ao desenvolvimento do País”.
Sem especificar a Ford, o executivo lembrou que, recentemente, o Brasil viu importantes empresas do setor automotivo deixarem de produzir localmente. Nós reafirmamos nosso compromisso com o País, mas precisamos de condições, inclusive tributárias, mais equilibradas e justas”, afirmou Chang, enfatizando, assim, “a necessidade de melhor previsibilidade para o plano de negócios das empresas automotivas. “
O presidente da Toyota do Brasil comentou também sobre os investimentos totais da empresa no País, que chegaram a R$ 6 bilhões na última década, e de importantes lançamentos, como o Corolla híbrido, o primeiro do gênero no País e no mundo.
“Estamos comprometidos com o desenvolvimento do Brasil de forma ampla e aberta ao diálogo. Mas, mesmo acostumados com a volatilidade que o País e a região sempre apresentaram, o período atual tem sido mais desafiador. Buscamos com governos, entidades, sociedade civil e comunidades mais oportunidades e soluções em todos os aspectos do negócio, pautados em uma visão com perspectiva de longo prazo”, complementou o executivo. (AutoIndústria)