Navistar e GM se unem para desenvolver caminhão a célula a hidrogênio

Estradão

 

A Navistar se uniu à General Motors e à OneH2 para desenvolver caminhões a célula a hidrogênio. Ou seja, as três empresas querem criar soluções completas para oferecer caminhões com esse tipo de sistema. O objetivo é zerar as emissões de poluentes nas operações de transporte.

 

O projeto envolve caminhões International HR movidos por cubo de energia. E por células e sistemas de gerenciamento de energia GM Hidrotec.

 

Produção em série começa em 2024

 

O programa piloto de testes entrará em operação no fim de 2022. De acordo com as empresas, a produção em série do caminhão terá início em 2024.

 

Com autonomia de 800 quilômetros, o modelo será mais leve que caminhões elétricos a bateria. Ainda assim, esses caminhões serão mais pesados que equivalentes com motor a diesel.

 

Um dos diferenciais desse negócio é que a Navistar também tem participação minoritária na OneH2. Segundo informações do site TruckNews,

 

Para a Navistar, sistema é promissor

 

De acordo com o CEO da Navistar, Persio Lisboa, as células a hidrogênio são uma grande promessa nos caminhões pesados. Nesse sentido, atendem aplicações que requerem densidade de energia mais alta. Bem como o sistema permite reabastecimento rápido e alcance adicional’.

 

Este não é o único projeto da Navistar na área de células a combustível. A marca também desenvolve um caminhão Classe 8 com a Cummins e a transportadora Werner.

 

A iniciativa recebe financiamento do Departamento de Energia do governo dos Estados Unidos. O projeto-piloto em conjunto com a GM também recebeu apoio do governo.

 

De acordo com a Navistar, as primeiras unidades devem sair da linha de produção em 2022. Nesse interim, terá início a fabricação de unidades de teste em julho deste ano. (Estradão)