Consórcio de veículos tem desempenho positivo no ano

AutoIndústria

 

O consórcio de veículos mostra balanço positivo no acumulado até novembro, tanto em venda de novas cotas e número de participantes como também nos negócios gerados. O total de créditos comercializados no período chegou a R$ 88,8 milhões, montante 15,9% superior ao registrado no mesmo período do ano passado (R$ 76,6 bilhões).

 

Esse índice de crescimento reflete a alta no tíquete médio em todos os segmentos veiculares, reflexo do aumento de preços acima da inflação praticado este ano pelas montadoras por causa da desvalorização do real e dos elevados reajustes nos preços das matérias-primas, em especial o aço.

 

A expansão na venda de novas cotas foi menor, na faixa de apenas 1,8%, passando de 2,23 milhões para 2,27 milhões, considerando todos os veículos vendidos por meio do sistema de consórcio. Os índices de crescimento por segmento foram de 4,3% para automóveis e comerciais leves, para 1,21 milhão, de 17,9% no caso dos veículos pesados, para 101,7 mil, e de 2,3% nas cotas de motocicletas, para 955,5 mil.

 

No segmento de veículos leves, o tíquete médio saltou 11,7% no comparativo de novembro com idêntico mês de 2019, de R$ 44,1 mil para R$ 49,3 mil. No caso dos pesados a elevação foi ainda mais expressiva, da ordem de 32,5%, passando de R$ 164,5 mil para R$ 218 mil. Nas motocicletas a alta foi de 13,1%, de R$ 12,9 mil para R$ 14,6 mil.

 

Os dados foram divulgados esta semana pela Abac, Associação Brasileira das Administradoras de Consórcio, destacando que, apesar da pandemia e das dificuldades anotadas principalmente no primeiro semestre, o sistema se recuperou e conseguiu crescer em vendas e créditos concedidos e vendidos no acumulado até novembro. O único resultado negativo é no número de contemplações, que em relação a 2019 caiu 5,8%, de 1 milhão para 951,5 mil.

 

Considerando todos os veículos, o número de participantes teve alta de 3,4% saltando para 6,4 milhões, e o volume de créditos concedidos ampliou-se m 10,2%, de R$ 31,1 bilhões para R$ 34,3 bilhões. (AutoIndústria)