Banco Mercedes-Benz prevê fechar 2020 com carteira recorde

AutoIndústria

 

Apesar de uma redução no volume de negócios por causa dos problemas de mercado ocorridos no auge da pandemia da Covid-19 no primeiro semestre, o Banco Mercedes-Benz projeta fechar o ano com uma carteira total de R$ 13,1 bilhões, superando em quase 4% o recorde de R$ 12,6 bilhões registrado no ano passado.

 

A instituição também havia registrado recorde em novos negócios em 2019, com total de R$ 5,6 bilhões, e agora em 2020 este valor deve ser um pouco menor, em torno de R$ 4,7 bilhões a R$ 4,8 bilhões, mas similar ao do seu segundo melhor ano no Brasil, que foi em 2014.

 

E as perspectivas são positivas para 2021, conforme revela o presidente e CEO do Banco Mercedes-Benz no Brasil, Christian Schüler, que após 4 anos no País deixa o cargo em janeiro próximo para assumir a operação global da Athlon, uma das maiores empresas de mobilidade do grupo Daimler, com sede na Holanda. O nome do seu substituto ainda não foi definido.

 

“Acho possível que venhamos a bater o recorde de novos negócios de 2019 no próximo ano”, disse o executivo. Ao comentar sobre os resultados positivos do período em que esteve no Brasil, eles destacou que os bons números refletem uma estratégia sólida de crescimento em parceria com a fábrica e a rede de concessionários, “aliada aos esforços de toda nossa equipe em desenvolver e oferecer as melhores soluções financeiras e de seguros para nossos clientes, prezando sempre pela excelência e inovação”.

 

Diante da pandemia da Covid=19, que impactou todos os setores da economia, o executivo considera que 2020 acabou sendo positivo para a instituição. “Devemos bater novo recorde de receita apenas da queda no volume de novos negócios”, salientou nesta quarta-feira, 9, durante entrevista virtual a um grupo de jornalistas.

 

O executivo informou ainda que também a Mercedes-Benz Corretora de Seguros alcançou desempenho significativo, destacando entre as principais ações de 2021 o foco maior na digitalização para beneficiar clientes e concessionários.

 

“Investimos na implementação de ferramentas cada vez mais ágeis e convenientes, alinhadas às necessidades dos clientes e da rede para tornar a comunicação e contratação de produtos e serviços ainda mais rápida e eficiente”, comentou Schüler, lembrando que tais ações mostraram-se imprescindíveis durante a pandemia, período em que a quase totalidade dos colaboradores do banco passou a trabalhar de forma remota.

 

Durante a gestão de Schüler, o portfólio do Banco Mercedes-Benz foi ampliado com o lançamento de dois produtos financeiros inéditos no mercado: o CDC Flexibility para veículos comerciais e o CDC Decrescente, destinado aos consumidores de automóveis, vans e caminhões.

 

“Deixo o Banco com a grata sensação de missão cumprida. Foram anos de muito aprendizado, inovação, parceria e um forte espírito de trabalho em equipe e comprometimento com o futuro. Agora, sigo para um novo desafio no grupo Daimler com a certeza de que meu sucessor encontrará um time motivado e preparado para os novos desafios”, conclui Schüler. (AutoIndústria/Alzira Rodrigues)