Blog do Caminhoneiro
Agilidade. Essa é uma das palavras de ordem no setor de transportes. Por isso, transportadoras e montadoras têm investido para manter as frotas rodando o maior tempo possível, com paradas programadas e rápidas para manutenção. A Volvo desenvolveu um sistema de pit stop para troca de óleo e filtros nos veículos da marca, reduzindo o tempo de parada do veículo pela metade.
A Volvo adotou uma série de conceitos para melhorar seus processos, desde 2017, com maior rapidez para execução dos serviços. Entre as mudanças, estão ferramentas de melhoria contínua como 5s (organização, limpeza e descarte), Kaizen (processo para sugestões de melhoria), Kanban (gestão visual de estoques), PokaYoke (dispositivos que impedem erros de manuseio e montagem), Mapeamento de Fluxo de Valor (identifica melhorias de fluxo, aperfeiçoando etapas e reduzindo estoques de peças e matéria-prima), dentre outras.
Pelo menos 33 das 100 concessionárias Volvo espalhadas pelo Brasil já adotam esse sistema de Mentalidade Enxuta. Mais 12 unidades estarão prontas até o final do ano.
O Pit Stop Volvo é uma área de serviço rápido dentro das concessionárias, para troca de óleo e filtros originais Volvo, com mão de obra gratuita e especializada, capacitada dentro da fábrica, em Curitiba.
“Tivemos um ganho notável de eficiência. Com um processo mais racional, colocando o cliente e seu veículo no centro do processo, eliminamos desperdícios e colocamos os caminhões e ônibus na estrada para rodar rapidamente”, assegura Felipe Battistella, gerente de desenvolvimento de concessionárias da Volvo.
O tempo total do serviço é de apenas 52 minutos, de porta a porta, como cita a Volvo. Mas para isso, o serviço precisa ser agendado pelo transportador.
Ao chegar à concessionária, uma equipe já espera o veículo, com ferramentas e peças corretas separadas para o atendimento.
“Com os ganhos que tivemos na fábrica era natural estender esse conceito também para a Rede Volvo. Afinal, a metodologia já se mostrou muito eficaz e funciona muito bem para ajudar nossos clientes a ficarem com a frota parada o mínimo possível”, argumenta Battistella. (Blog do Caminhoneiro/Rafael Brusque)