AutoIndústria
Quarta picape grande mais vendida no Brasil, a Volkswagen Amarok ganhou um importante reforço. A linha 2021 da picape tem agora um motor ainda mais potente. As duas novas versões superiores, Highline e Extreme, passaram a ser equipadas com um V6 a diesel de 258 cv, 34 cavalos a mais do que na linha 2020.
O modelo da VW, assim, reconquista o título de picape mais potente do mercado brasileiro, perdido por pouco tempo para a versão GR-S da Toyota Hilux, cujo motor V6, a gasolina, desenvolve 234 cavalos.
O aumento da potência é a novidade mais destacada da linha 2021, que já era vendida na Argentina antes do início da pandemia. Aqui a Volkswagen seguirá oferecendo ainda as versões Comfortline e Highline, ambas com motor de 4 cilindros 2.0 a diesel de 180 cv de potência, destinadas mais ao trabalho.
Ainda assim, calcula Gustavo Schmidt, vice-presidente de Vendas & Marketing da Volkswagen, Highline e Extreme com motor V6 são as responsáveis pela maioria das vendas do modelo no mercado interno, algo como 65% do total.
E devem seguir com essa participação, já que têm apelo maior para o público mais jovem de cidades menores, com economias sustentadas sobretudo pelo agronegócio, setor de melhor desempenho no País há anos.
Esses clientes, definidos por Schmidt como “agromillenials”, já podem reservar uma unidade, a partir desta quinta-feira, caso queiram ter na garagem a nova Amarok V6 na segunda quinzena de novembro.
Para isso, terão que desembolsar pelo menos R$ 243,3 mil pela Highline ou R$ 256,4 mil pela Extreme. Isso caso não queiram os pacotes de opcionais, que envolvem, por exemplo, capota marítima, estribos laterais ou acabamento com visual mais esportivo.
A Volkswagen torce também para que o novo motor turbine as vendas da picape. De janeiro a setembro, foram emplacadas somente 8,8 mil unidades, praticamente a metade do que registrado pela Chevrolet S-10 (16,3 mil) e apenas um terço do volume alcançado pela líder Toyota Hilux (22,9 mil).
A terceira colocada Ford Ranger (13,4 mil) mantém tranquila margem sobre a representante da Volkswagen, que, na verdade, tem que se preocupar mesmo com a também renovada Mitsubishi L200, que acumula 6,9 mil licenciamentos e que vem diminuindo sua desvantagem para a Amarok. (AutoIndústria/George Guimarães)