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O “crash test dummy”, ou boneco antropométrico, é uma peça fundamental no desenvolvimento de um veículo seguro. Trata-se de um instrumento de teste calibrado que é usado para medir o potencial de lesões em todo o corpo que podem ocorrer em colisões de veículos.
Esses bonecos antropométricos simulam a resposta humana a impactos, acelerações, deflexões, forças e momentos gerados durante um acidente.
Transdutores instalados no manequim fornecem os níveis físicos experimentados pelo manequim. Essas leituras são controladas e podem ser repetidas graças ao projeto e contínua calibração e manutenção do “dummy”.
Os dados para o desenvolvimento das respostas do manequim do teste de colisão provêm de medições fisiológicas humanas. Os “dummies” possuem diversos tamanhos-padrão e podem ser usados em diferentes situações de condução.
Para os testes de Latin NCAP são utilizados manequins-padrão de 75 kg e 1,75 metro de altura, que representam a média da população. Crianças são representadas por bonecos que simulam indivíduos de 1,5 ano e 3 anos (com tamanhos e pesos respectivos).
Algumas marcas, por critérios internos, podem realizar avaliações com bonecos de padrões diferenciados, por exemplo, com aproximadamente 1,90 m e 100 kg e 1,45 m e 50 kg, abrangendo pessoas com menores e maiores estaturas.
Os dummies também são utilizados para avaliação ergonômica e posicionamento e facilidade de utilização de cinto de segurança.
Proteção a pedestres – É cada vez maior a preocupação dos fabricantes no desenvolvimento de novos veículos com tecnologias de proteção às pessoas em caso de atropelamento.
Durante o desenvolvimento de um novo produto, os engenheiros de Segurança Veicular realizam testes com a finalidade de monitorar e avaliar quais serão as influências do veículo sobre o pedestre e, se necessário, redesenham componentes do veículo (para-choques, capô, para-brisas e colunas do veículo).
Tudo isso com objetivo de mitigar lesões decorrentes dos impactos, sem comprometer a integridade estrutural do veículo.
Os testes são realizados primeiramente por meio de simulações em realidade virtual. Após isso, são verificados e validados por meio de ensaios reais.
Para esses experimentos, são utilizados máquinas e sensores de última geração, que simulam as diferentes partes do corpo humano.
Há três tipos de avaliações:
1- Impacto da perna: Teste realizado com velocidade de 40km/h, arremessando objeto que simula a parte superior e inferior da perna, além dos ligamentos dos joelhos, contra vários pontos da parte frontal do automóvel.
2- Impacto da pélvis: Teste realizado com uma velocidade que varia entre 20 e 30 km/h, através de um simulador da parte pélvica que é lançado contra a parte frontal do veículo para registrar e avaliar quais os níveis de lesão a que o corpo estará sendo submetido.
3- Impacto da cabeça: Região mais vulnerável do corpo, crítica e fatal. O teste é realizado com um dispositivo que representa a cabeça de um adulto e de uma criança com massas que variam de 4,5 kg e 3,5 kg respectivamente. A finalidade desse teste é registrar a qual nível de desaceleração a cabeça estará exposta durante a colisão com o capô e para-brisas. Os testes são feitos a velocidades entre 35 km/h e 40 km/h.
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Transporte – Enquanto o PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil teve uma queda de 5,9% nos seis primeiros meses de 2020, na comparação com o mesmo período do ano passado, o do transporte registrou quase o dobro de retração, com -11,3%. Em um semestre marcado pela pandemia da Covid-19, esse foi o pior resultado para o setor desde o início da série histórica das Contas Nacionais Trimestrais do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), iniciada em 1996. Além disso, o desempenho do transporte foi duas vezes pior do que o registrado no auge recessão de 2014-2016.
Valorização – A BMW tem três dos dez modelos que mais valorizaram em um ano, no Brasil, de acordo com levantamento feito pela Kelley Blue Book. A metodologia da pesquisa se baseou no acompanhamento dos preços no período entre agosto de 2019 e agosto de 2020 e considerou modelos que não passaram por mudanças de geração em relação ao que era vendido no ano passado, além de modelos com histórico de seis meses de mercado.
Hyundai HR – A CAOA atingiu o marco de mais de 90 mil modelos Hyundai HR produzidos em Anápolis (GO). O sucesso do Hyundai HR está atrelado ao fato de oferecer a maior capacidade de carga da categoria, 1.800 kg, além da isenção da necessidade de o motorista ter uma habilitação especifica para caminhões, podendo ser utilizada apenas a CNH na categoria B, isenção de rodízio nas grandes metrópoles e pedágio igual ao de automóvel devido ao rodado simples no eixo traseiro. (Mecânica Online/Tarcisio Dias é profissional e técnico em Mecânica, Engenheiro Mecânico com habilitação em Mecatrônica e Radialista, desenvolve o site Mecânica Online)