AutoIndústria
A Ford tem por norma não divulgar suas projeções de vendas, mesmo que para um determinado veículo. Nada a impede, porém, de comemorar os resultados já consolidados. E foi exatamente isso que a operação brasileira fez nesta segunda-feira, 31, ao anunciar que todo o lote de 250 unidades da pré-venda do Territory foi negociado em apenas duas semanas.
A montadora assegurou também que já está faturando as primeiras unidades do utilitário esportivo importado da China. A expectativa era de que isso ocorresse somente no fim de setembro.
“A aceitação do Territory foi excelente, mesmo antes do início da campanha de lançamento”, enfatiza Antonio Baltar Jr, diretor de Vendas da Ford, que afirma que a montadora manterá as condições de financiamento oferecidas aos consumidores que já encomendaram o SUV, dentre as quais parcelas pela metade até fevereiro de 2022.
A Seguros Ford seguirá também com pacote de cobertura com serviço de concierge e planos com franquia reduzida para o modelo, oferecido nas versões SEL, com preço de R$165.900, e Titanium, por R$187.900, ambas com motor 1.5 turbo a gasolina de 150 cv e transmissão automática CVT.
O resultado da pré-venda sinaliza que o Territory pode se consolidar mesmo como uma boa opção para atenuar o gigantesco degrau que havia na linha de apenas dois SUVs da Ford aqui.
O nacional EcoSport tem versões abaixo e próximas dos R$ 100 mil, enquanto o grandalhão importado Edge é oferecido por cerca de R$ 300 mil, faixa de preço para um público para lá de seleto e onde se encontram muitos SUVs de marcas como Mercedes-Benz, Volvo, BMW, Audi e Land Rover.
Não à toa ele tem vendas apenas residuais no Brasil. Se no primeiro semestre, o EcoSport acumulou 9,9 mil licenciamentos – quase 12 mil até julho -, o Edge não aparece nem mesmo entre os 40 utilitários esportivos mais negociados no mercado interno, segundo dados da Fenabrave. Até junho, algo como somente 130 unidades chegaram às ruas.
Ou seja, apenas na pré-venda o Territory superou tudo o que a Ford conseguirá negociar do Edge ao longo deste ano. (AutoIndústria/George Guimarães)