AutoIndústria
Foram licenciadas no mês passado 6,5 mil unidades da picape Strada. O comercial leve da Fiat foi o quarto veículo mais vendido no País, atrás somente do SUV Volkswagen T-Cross e dos hatches Chevrolet Onix e Hyundai HB20.
O resultado garante ainda ao modelo a continuidade da longa e tranquila liderança de duas décadas no segmento de picapes e a condição de veículo Fiat mais vendido no mercado interno. Um desempenho alcançado em período de transição de geração, o que quase sempre resultaria em perda de vendas.
Mas que nada. De janeiro a julho, foram emplacadas 29,4 mil unidades da Strada, bem à frente da segunda colocada Fiat Toro, que teve 24 mil licenciamentos, seguida da Toyota Hilux (16,6 mil).
Concorrente mais direta da Strada pelo porte e aplicações, a Volkswagen Saveiro acumulou somente 15,3 mil unidades vendidas, quase a metade da líder. O que comprova a força do modelo da Fiat, já que a concorrência não conseguiu se aproveitar da passagem de gerações.
Entre as picapes pequenas, que tem ainda a Chevrolet Montana, o modelo da Fiat acumula participação de 60% em 2020, mais até do que em igual período do ano passado, quando deteve 59% dos negócios.
E nada indica que esse quadro vai se alterar no futuro breve. Apenas em julho, seu primeiro mês completo nas concessionárias, a Nova Strada foi alvo de 17 mil pedidos. Desde o lançamento, em 26 junho, cerca de 23 mil solicitações de compra chegaram à fábrica.
A média diária de pedidos, segundo a Fiat, está em 770 unidades, 3,5 vezes maior do que em 2019 e quatro vezes superior ao previsto à época do lançamento, demanda que tem surpreendido até mesmo a montadora.
“Estamos aumentando gradativamente a capacidade produtiva para atender, nos próximos meses, os pedidos que não param de chegar”, revela Herlander Zola, diretor do Brand Fiat e Operações Comerciais Brasil.
Segundo o executivo, a inédita configuração de cabine dupla com quatro portas e cinco lugares têm respondido por 50% das encomendas e, sozinha, a topo de gama Volcano representa um quarto 25% dos pedidos. (AutoIndústria/George Guimarães)