AutoIndústria
O Centro de Produção de Palomar, complexo industrial do Grupo PSA na Grande de Buenos Aires, Argentina, iniciou na sexta-feira, 31, a produção da nova geração do Peugeot 208.
O modelo é primeiro da marca na região da América Latina a ser construído sobre plataforma CMP, de Common Modular Platform, a mais moderna do grupo para veículos compactos dos segmentos B, C e SUVs. A marca ainda não confirmou data de lançamento no mercado brasileiro, mais provável que comece a desembarcar por aqui em setembro.
O novo Peugeot 208 chega na região com atraso relativamente pequeno em relação ao que costuma ocorrer com lançamentos de veículos globais. O modelo foi apresentado no Salão de Genebra, em março do ano passado. Naquele momento, certamente o Grupo PSA, bem como a marca, já estava com os planos traçados para o carro na América Latina.
US$ 320 milhões de investimento
O projeto de produção sobre a plataforma global CMP começou efetivamente em 2016, com anúncio de investimento de US$ 320 milhões para reformular a fábrica da Argentina.
“A transformação em Palomar permitiu aprimorar e renovar muitos dos nossos processos, incrementando os níveis de qualidade que a nova plataforma CMP demanda”, conta em nota Jean Mouro, vice-presidente sênior de Operações Monozukuri Améria Latina do Grupo PSA. “Também foi possível trabalhar com um maior número de fornecedores locais em nossa fábrica, alcançando ainda mais eficiência em nossas operações e logística.”
Como parte do plano estratégico global de crescimento Push to Pass, o Peugeot 208 é considerado pela marca como um dos mais importantes lançamentos na história do Grupo no País e na América Latina. O modelo, se dúvida, será uma ferramenta para a empresa buscar crescimento nas vendas, desempenho que nos últimos tempos não dá para ser definido como de sucesso.
De acordo com os números do fechamento do primeiro semestre consolidados pela Anfavea, a Peugeot anotou 3,4 mil carros vendidos. O volume, além de ser 59,7% inferior em relação ao mesmo período do ano passado, de 8,6 mil unidades, representou apenas 0,6% de participação no segmento de automóveis. (AutoIndústria)