Caoa movimentou R$ 2,5 bilhões em compras no ano passado

AutoIndústria

 

A Caoa praticamente dobrou o volume de compras produtivas de 2018 para 2019, movimentando R$ 2,5 bilhões em aquisições de itens para a produção de modelos Chery e Hyundai no País. O número foi revelado pelo diretor de serviços compartilhados (Compras, Gente & Gestão e TI) da empresa, Ivan Witt, que ao contrário dos anos anteriores prefere não arriscar previsão de compras para 2020 por causa da crise de mercado gerada pela Covid-19.

 

A empresa acaba de anunciar os vencedores do Prêmio Melhores Fornecedores, ocasião em que tradicionalmente o executivo atende à imprensa para fazer um balanço do ano anterior e apresentar as metas para o período em curso. Em sua quarta edição, o evento este ano não teve cerimônia presencial, mas Witt concedeu entrevistas online para mostrar o avanço da empresa no País.

 

“Ainda são muitas as incertezas, não temos como prever o que acontecerá em 2020. O importante é que estamos tendo todo o apoio dos nossos fornecedores neste momento difícil e conseguimos manter toda nossa programação de lançamento para o ano”, destacou Witt, Ainda nesta semana a Caoa Chery lançou o sedã Arrizo 6, que é produzido na fábrica de Jacareí, no interior paulista, que retomou operações na semana passado com 1/3 do total de funcionários.

 

O volume de compras de 2019 ficou abaixo dos R$ 2,9 bilhões projetados, mas representou crescimento expressivo sobre o ano anterior, quando as aquisições de itens produtivos ficaram na faixa de R$ 1,3 bilhão. A Caoa Chery vem ganhando participação no mercado brasileiro e chegou, inclusive, a ultrapassar as marcas francesas Citroën e Peugeot em vendas.

 

A Caoa mantém hoje uma base de 101 fornecedores locais, contando com 233 concessionárias Chery e Hyundai no País, número que representa a abertura de 31 novas lojas desde o começo do ano passado. Com relação ao comportamento atual do mercado, Witt conta que o carro mais acessível da marca, o Tiggo 2, é o que teve retomada mais rápida após o auge da crise verificado em abril. “É o público que quer fugir do transporte coletivo”, explica. (AutoIndústria/Alzira Rodrigues)