AutoIndústria
O Grupo Caoa superou a marca de 1 milhão de veículos Hyundai vendidos em sua cadeia de lojas desde 1999. A representação liderada pelo empresário Carlos Alberto de Oliveira Andrade foi definitiva para a consolidação no Brasil da marca coreana, que desde o início dos anos 90 experimentara parceria com dois outros importadores sem sucesso.
A agressividade comercial e o forte investimento publicitário – características do grupo desde o fim dos anos 70, quando abriu a primeira loja Ford – coincidiram também com a renovação da linha de veículos da Hyundai e o surgimento do Tucson, utilitário esportivo que transformou a imagem da marca perante os olhos dos consumidores brasileiros.
O modelo, que chegou a liderar o mercado de importados, entrou para história também por ter sido o primeiro automóvel nacional Hyundai, fabricado pela próprio grupo de Oliveira Andrade a partir de 2007 na fábrica de Anápolis, GO, projeto de R$ 1 bilhão que de cara ainda passou a montar o comercial leve HR.
O primeiro milhão de veículos Hyundai vendidos na rede Caoa envolve não só Tucson e HR, mas os modelos iX35, New Tucson e HD 78, também fabricados em Goiás, toda a linha de importados e, desde 2012, os automóveis produzidos pela própria montadora coreana em Piracicaba, SP: HB20, HB20S e o utilitário esportivo Creta.
O Grupo Caoa congrega cerca de 7 mil trabalhadores nas fábricas de Anápolis e de Jacareí, SP, onde produz veículos Chery, e em 230 concessionárias Hyundai, Ford e Subaru. Metade das lojas dedicada à linha Hyundai.
Mas o poderio dessa estrutura comercial pode ser mensurado sobretudo pelo número de veículos que ela coloca na rua anualmente. O Grupo Caoa vendeu 135 mil automóveis e comerciais leves das três marcas no ano passado, 5% de todo o mercado brasileiro de automóveis e comerciais leves.
O peso de sua participação nos negócios da Hyundai é ainda mais significativo. As 108 revendas dedicadas à marcaram negociaram 53 mil unidades. O volume correspondeu a mais de 25% dos 207 mil veículos Hyundai emplacados no mercado interno. Ou seja: de cada quatro carros da marca, um é negociado e entregue por uma loja da Caoa. (AutoIndústria/George Guimarães)