AutoIndústria
A tão esperada reabertura das concessionárias da capital paulista, que representa o principal mercado de veículos do País, deve ocorrer nesta sexta-feira, 5. O prefeito Mario Covas assinou autorização nesse sentido na tarde desta quinta-feira e amanhã sai a publicação do decreto no Diário Oficial, segundo informações da Fenabrave, a entidade que representa o setor de distribuição no Brasil.
A medida também vale para os escritórios, que assim como as concessionárias estão fechados desde meados de março por causa da pandemia da Covid-19. Segundo a prefeitura, os estabelecimentos da capital poderão funcionar por apenas quatro horas por dia e tanto a abertura como o fechamento devem ocorrer fora dos horários de pico de trânsito na cidade, ou seja, das 7h às 10h e das 17h às 20h, respectivamente. Além disso, o público tem de ser limitado a 20% da capacidade total.
Ao divulgar o balanço do mercado na terça-feira, 2, o presidente da Fenabrave enfatizou ser de extrema importância a reabertura das concessionárias em São Paulo para que o varejo automotivo comece uma reação mais efetiva no País. O Estado de São Paulo responde, tradicionalmente, por 26% do total das vendas no território nacional, índice que ficou em apenas 1,6% no mês passado.
A Fenabrave enviou no início desta semana à Prefeitura de São Paulo o Guia de Combate ao Coronavírus que a entidade elaborou e já havia encaminhado às associações de marca e concessionárias de veículos de todo o País. Para reabrir, as concessionárias terão de seguir protocolos mínimos de segurança e higienização, dentre os quais o distanciamento de 1m50 entre as pessoas, com demarcações e barreiras físicas, e o estímulo ao trabalho remoto, principalmente para mães com filhos pequenos e pessoas na faixa de risco.
Os estabelecimentos também são obrigados a oferecer álcool em gel, água, sabão e toalhas descartáveis para todos os clientes, além de intensificar medidas de limpeza e reforçar a higienização do sistema de ar condicionado. É obrigatório o uso de máscaras por funcionários e clientes e as empresas têm de fazer a medição de temperatura, além de testar os profissionais que apresentem os sintomas do novo coronavírus. (AutoIndústria)