AutoIndústria
Um de cada quatro recalls de veículos no Brasil envolveu problemas com airbags em 2019. Das 107 campanhas realizadas pelos fabricantes de veículos, o reparo ou substituição do sistema de proteção suplementar motivou 25 convocações, aponta levantamento do aplicativo Papa Recall.
Os defeitos em airbags superaram os problemas de softwares, alvo de 17 campanhas, e dos sistemas elétricos e de direção, que exigiram dez recalls cada.
Os 107 recalls de 2019 afetaram 192 modelos de 25 marcas. Alguns mereceram destaque extra, como o da Volkswagen, que recomprou 194 carros nacionais e importados de diversos modelos e que foram fabricados entre 2008 e 2017 com peças pré-série, e de 19 mil unidades do novíssimo Chevrolet Onix Plus, por risco de incêndio.
A Mercedes-Benz foi a empresa que mais vezes se viu obrigada a convocar proprietários de seus veículos. Foram onze oportunidades. Volkswagen e Ford fizeram dez campanhas cada e a BMW, nove. Porsche, com oito recalls, Chevrolet, sete, Audi, seis, Jeep e Peugeot, cinco, Citroën e Fiat, quatro, Land Rover, Mitsubishi e Volvo, três, Honda, Hyundai, Lexus, RAM, Renault e Subaru, uma, completam a lista.
O modelo de alto volume que mais vezes esteve envolvido em recalls foi o Volkswagen Tiguan. Os proprietários do SUV tiveram que comparecer às revendas da marca para recompra do veículo em janeiro e nos meses seguintes para correções no chicote elétrico, na suspensão e no sistema de airbag.
Os poucos proprietários do caríssimo Porsche Panamera, porém, foram convidados a visitar as concessionárias ainda com maior frequência. O modelo apresentou defeitos nos sistemas de freio, de direção, ar-condiconado, airbags, bucha da alavanca seletora e ainda teve atualização de softwares em duas oportunidades. (AutoIndústria)