O Estado de S. Paulo
Com objetivo de reduzir acidentes de trânsito, a gestão Bruno Covas (PSDB) lançou ontem o edital de licitação que prevê aumento de 30% do número de radares na cidade de São Paulo. De acordo com a Prefeitura, os contratos vão incluir, ainda, a manutenção do parque de fiscalização eletrônica que já existe na capital e têm custo estimado de R$ 1,3 bilhão.
Atualmente há 890 radares em São Paulo, segundo a Prefeitura. Com a licitação, o número total de equipamentos deve subir para cerca de 1.160 – ou seja, 270 a mais. De acordo com a Secretaria de Mobilidade e Transportes (SMT), todos os novos serão fixos e a maioria deles terá tecnologia mais eficiente para autuar motos – hoje, as principais envolvidas em acidentes de trânsito com vítimas.
Em 2018, foi a primeira vez que o número de motociclistas mortos superou o de pedestres no trânsito de São Paulo. Foram 366 vítimas em motos, ante 349 a pé. Ao todo, a capital registrou 849 óbitos nas vias.
“A licitação da fiscalização eletrônica tem o objetivo de proporcionar um trânsito mais seguro para todos que utilizam o viário da cidade de São Paulo”, afirma o secretário municipal Edson Caram. “Radares são uma ferramenta imprescindível, que contribui de maneira assertiva para o respeito dos limites – argumento era de que os equipamentos eram difíceis de ser identificados pelos motoristas.
Divididos em cinco lotes, os contratos terão validade de cinco anos. O prazo para as empresas interessadas apresentarem propostas se encerra em janeiro. Cada lote será arrematado pelo menor preço. (O Estado de S. Paulo/Felipe Resk)