AutoIndústria
Com vendas acumuladas de 1.035 unidades desde que começou suas operações na região, a BYD é líder nos negócios relativos a ônibus 100% elétricos na América Latina, com participação de 71% nesse mercado.
Segundo comunicado divulgado ontem, terça-feira, 17, pela empresa, a frota da marca em circulação já evitou a emissão de 222 toneladas de CO2 na América Latina, o equivalente ao plantio de 18.520 árvores. Com uma fábrica de chassis de ônibus elétricos em Campinas, no interior paulista, a BYD já abasteceu oito cidades no Brasil, com destaque para São Paulo que no mês passado colocou 15 veículos do gênero em operação na cidade.
O Chile, atualmente, é seu principal mercado, com 285 ônibus elétricos circulando pelo país, a maior frota do continente. A operação dos primeiros 100 ônibus elétricos da BYD começou em 15 de dezembro de 2018, pela Enel e pela Metbus. Em um ano, a frota percorreu 4,5 milhões de quilômetros, atendendo a mais de 13 milhões de usuários em 160 mil viagens, deixando de emitir 21 toneladas de CO2.
“Essa conquista representa nosso compromisso com um mundo mais limpo e sustentável, alinhado com o compromisso do Chile de que até 2040 todo o transporte público seja elétrico. Acreditamos que nosso país tem todas as condições para atingir este objetivo”, disse Tamara Berrios, gerente nacional da BYD Chile.
Dentre outros negócios na região, a cidade de Guayaquil, no Equador, lançou sua primeira frota de 20 ônibus elétricos BYD este ano, enquanto em Mendoza, na Argentina, são 16 ônibus da marca em circulação. Na Colômbia, 64 ônibus elétricos já entraram em operação e a empresa foi a vencedora da licitação para outros 379 veículos, que iniciarão as operações no sistema de transporte público de Bogotá no próximo ano.
Vários países da América Latina estão estudando novas regulamentações e modelos comerciais para facilitar a implantação de formas de transporte mais limpas e sustentáveis. O Chile anunciou a eletrificação total de suas frotas de transporte público até 2040, enquanto a Colômbia publicou sua Estratégia Nacional Eletro Mobilidade, que estabelece a marca de 600 mil veículos elétricos até 2030. O Equador, por sua vez, anunciou que todos os novos veículos incorporados à frota de transporte público devam ser elétricos a partir de 2025. (AutoIndústria)