Cactus ganhará versão elétrica na Europa em 2020

AutoIndústria

 

Linda Jackson, CEO global da Citroën, adiantou: o C4 Cactus europeu ganhará versão totalmente elétrica já no ano que vem, quando o modelo passará por sua primeira atualização. O Cactus, assim, entrará para a história como o primeiro carro elétrico de alto volume da marca francesa.

 

O novo C4 Cactus utilizará versão estendida da plataforma CMP, que pode acomodar combustão interna e transmissões elétricas e que é compartilhada pelos Peugeot 208 e 2008 e pelo Opel Corsa europeus.

 

A fabricante já revelou há tempos que trabalha para ter toda a sua linha de produtos com ao menos uma versão híbrida ou elétrica, a depender da plataforma, até 2025. Os veículos lançados a partir de 2020 já obedecerão essa estratégia. Jackson, porém, reiterou a continuidade da oferta de motores a gasolina e diesel enquanto houver demanda por eles.

 

O Cactus é o mais recente e o principal modelo da Citroën no Brasil. Lançado em agosto do ano passado, já responde pela maioria dos licenciamentos da marca no mercado interno. De janeiro a outubro, somou 13,4 mil unidades emplacadas, 60% dos 22,3 mil veículos Citroën que chegaram às ruas no período.

 

Graças a ele, a marca viu suas vendas crescerem quase 40% no ano. A participação também passou de 0,8% para pouco mais de 1% nos últimos doze meses.

 

O C3, o segundo Citroën mais vendido, vem bem atrás, com 2,6 mil unidades no acumulado dos dez primeiros meses, e perdendo a preferência dos consumidores mês após mês. Em outubro, foram licenciadas somente 142 unidades do compacto e outras 153 em setembro.

 

Em 2018, o modelo de entrada da Citroën somou quase 6,4 mil emplacamentos. Se mantiver no último bimestre a média mensal que registrou em dez meses, encerrará 2019 com queda superior a 50%.

 

Lançado em 2003, o C3 é apenas o 12º e último colocado do segmento de hatches pequenos elaborado pela Fenabrave com base nos licenciamentos. Ganhou uma segunda geração em 2012 e pequenas atualizações desde então, mas uma terceira geração, ou outro modelo para substituí-lo no Brasil, não deve ser apresentada antes de 2021. (AutoIndústria)